sexta-feira, 25 de agosto de 2017

“MasterChef Brasil”: Band faz show de qualidade na final e auditoria informal de internautas garante vitória de Michele


A final do “MasterChef Brasil 4” conseguiu, sem a menor dúvida, superar em todos os quesitos as transmissões ao vivo que marcaram o encerramento e anúncio dos campeões das três temporadas anteriores. Antes mesmo de terça-feira (22), quando o programa foi ao ar na Band, o embate entre as torcidas de Michele e Deborah já havia ultrapassado os limites da cozinha e invadido as redes sociais. E a vitória da catarinense sobre a carioca mostrou que vivemos tempos em que não existe auditoria melhor para validar um resultado do que aquela feita individualmente pelo público através de suas páginas pessoais na internet. A própria Michele revelou que conseguiu manter o controle, apesar do barulho que os ex-participantes faziam do mezanino torcendo pela outra finalista enquanto aguardavam saber quem seria a campeã, porque seu olhar estava focado nos números do monitor indicando que mais de 70 por cento dos internautas estava do lado dela. Não seria de bom tom a emissora ignorar a vontade da maioria do púbico tendo presente no estúdio o francês Arnaud Guerpillon, chef de cuisine e diretor-técnico da Le Cordon Bleu em Madri. Ele foi representando a escola de gastronomia mais prestigiada do mundo que oferece cursos distintos para quem fica em primeiro e segundo lugar na competição. Aliás, ficou feio para Deborah ter sido flagrada levantando o blazer do seu terninho para puxar a cintura da calça para cima, justamente enquanto o chef de cuisine estava falando. Como era ao vivo, não teve como cortar o gesto deselegante da assessora de investimentos.

Na parte técnica, a direção do programa caprichou na edição das imagens no bloco de abertura do programa, com depoimentos fortes das duas oponentes e dos três jurados, os chefs Érick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella, além da apresentadora Ana Paula Padrão. Com ritmo ágil, os roteiristas fizeram um resumo enxuto e coerente dessa quarta temporada, iniciada há quatro meses, e criaram um clima realmente vibrante de decisão. Pode-se perceber que houve uma empolgação tanto da plateia de dentro do estúdio quanto da que estava do lado de fora, em frente à emissora. Animação que não foi vista nas finais anteriores, em que a emissora ainda estava tentando se ajustar à mistura do “ao vivo” com as partes gravadas. E, como toda receita sempre pode ser aperfeiçoada, daqui para frente só se esperar o melhor das próximas temporadas.   

Já em relação à competição em si, no começo da prova decisiva, Fogaça afirmou que seria a criatividade da Deborah contra a habilidade da outra, mas quando o duelo gravado começou o que se viu foi apenas Michele reunindo as duas qualidades. Deborah já queimou na largada anunciando que faria farofa na entrada, no prato principal e na sobremesa. Não foi à toa que rendeu vários memes na web como “a farofeira”. Para quem acompanhou o programa não surpreendeu ver Jacquin e Fogaça irem para a bancada da carioca, defendida e protegida por eles, mesmo quando coou sopa com pano de prato, serviu alho queimado e lagosta crua. Até na final ela deu mancada chamando de cavaquinha a lagosta baby que pegou no mercado. Enquanto isso, na bancada de Michele, Paola se deliciava só de imaginar o menu descrito pela finalista.

Na degustação, Jacquin mais uma vez não disfarçou sua preferência. Depois que Deborah serviu de entrada uma vieira crua com farofa e aiöli de azedinha sem acidez, Michele surpreendeu com um tutano com champignon bem executado. Incomodado, o chef francês começou a limpar com a faca o osso do seu prato de forma grosseira, dizendo que estava sujo. Parecia ter errado de programa, comportando-se como se estivesse no “Pesadelo na Cozinha”. Nesse momento, Fogaça chegou a abaixar a cabeça, constrangido pela atitude do outro jurado. Para completar, depois que a entrada feita por Michele foi elogiada, Jacquin tentou desestabilizá-la dizendo: “Cuidado! Quando começa muito bem às vezes atrapalha um pouco”. A agressividade, no entanto, foi suavizada ao chegar diante da bancada de sua favorita quando ela preparava o prato principal: “Chuchu, mon chuchu, tudo bem? O que nós vamos comer?”, perguntou para Deborah, que serviu lagosta com chuchu. Novamente mais ousada, Michele fez uma carne de cupim recheado com pupunha. E dessa vez foi Ana Paula Padrão que não foi feliz na sua avaliação dizendo que Michele estava ousando porque Deborah teve mais vitórias e sempre foi considerada favorita: “Ela está arriscando porque é a chance dela do tudo ou nada”. E existia alguma outra opção que não fosse o tudo ou nada?

Coincidência ou não, foi justamente na hora da sobremesa, que definiria quem seria a vencedora, o coco que Michele pegou no mercado do programa estava azedo. Tentando fugir da saia justa criada com o patrocinador, os jurados tentaram disfarçar dizendo que ela deveria ter colocado o ingrediente na geladeira. Aí compararam com a lagosta que a Deborah deixou no gelo. Ora, comparar lagosta com coco? Além do mais, como coco ralado embalado estraga tão rapidamente se o tempo que elas tinham para cozinhar era de apenas duas horas e 45 minutos? E Jacquin perdeu a chance de ficar calado ao cutucar Michele no momento em que ela ficou abalada emocionalmente diante da necessidade de adaptar sua receita: “Não precisava chorar para fazer”, ironizou o chef francês. Mas quando ele viu que a vitória da catarinense era certa, tentou limpar sua barra: “Eu tinha certeza de que você ia chegar aqui”, disse ele. Seria mais honesto se tivesse saído à francesa, como fez Deborah após constatar que não tinha vencido.


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domingo, 20 de agosto de 2017

“Popstar”: Única jurada a fazer avaliação justa de Alex Escobar, Monica Iozzi é vaiada por familiares do jornalista na plateia


Monica Iozzi se tornou o assunto principal entre os comentários na web sobre o “Popstar”, na Rede Globo, após ser vaiada no programa ao vivo desse domingo (20) simplesmente por ter sido a única entre os dez jurados a não apertar o botão para Alex Escobar. A apresentadora e atriz chegou a se levantar de sua cadeira e se dirigir à plateia dizendo: “Essa é a minha opinião e vocês precisam respeitar”. A falta de elegância, no entanto, não se resumiu apenas à torcida de Escobar que, liderada por sua mulher e familiares, continuava gritando e vaiando. O jornalista também foi indelicado ao perguntar se Monica não gostava da própria mãe após ela ter começado a dar sua justificativa afirmando que “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida”, de Paulinho da Viola, cantada por ele, era a preferida da mãe dela. E, para piorar ainda mais, faltou atitude por parte de Fernanda Lima de tentar contornar a situação e evitar que a convidada fosse destratada daquela forma. Pelo contrário, a apresentadora ainda se divertiu com a saia-justa da jurada e rindo por ela “já estar nos memes” naquele momento.

Na verdade, Monica foi a única a realmente fazer uma avaliação honesta do candidato, pois realmente ainda não deu para saber qual seu timbre, se afina ou desafina, porque desde a estreia do programa ele está sempre acompanhado de vários sambistas soltando a voz com ele. Fora a plateia e os próprios jurados que também ficam mais interessados em cantar junto e dar risada do que avaliar o desempenho do participante. Afinal, é “PopStar” ou “SambaStar”? Monica Iozzi acertou em não apertar o botão, só errou na justificativa, pois deveria ter dito apenas para ele sair da zona de conforto e cantar outros ritmos. Não é justo com os demais participantes.

E fora o fato de Escobar não se arriscar em outros gêneros, ele está exagerando na sua estratégia de buscar reforço de fora para garantir sua permanência na competição. Ao cair na repescagem, há duas semanas, ele apelou levando a Velhas Guarda da Império Serrano para acompanhá-lo no palco e assim conquistar os jurados e se livrar da eliminação. No programa passado, quando cantou “Vou Festejar”, ganhou torcida até de Fernanda Lima, que usou a máscara feita pela torcida dele, ignorando a postura imparcial que deve ter como apresentadora. E não foi à toa que Evandro Mesquita disse que “Escobar é a alegria de qualquer churrasco”, após ele ter cantado “Vou Festejar”, enquanto todos gargalhavam. Já dessa vez ele levou para o palco nada mais nada menos do que a Velha Guarda da Portela. E o jornalista, que é o único na competição que não é artista, conseguiu até ser convidado para desfilar no Carnaval na Escola de Samba carioca.

É claro que, além de cantar, todos querem se divertir, mas é preciso ter um mínimo de profissionalismo e respeitar a maioria dos outros candidatos que está dedicando o maior esforço para fazer jus o convite para participar da disputa. Sem falar que o público também espera assistir a apresentações musicais de qualidade. Do contrário buscaria um programa de karaokê. E também espera jurados mais criteriosos, pois os desse domingo não levaram a sério seus papeis e se comportaram como se estivessem todos lá apenas para tomar um “cafezinho com o Escobar”.


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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

“MasterChef Brasil”: Victor é punido pela ousadia e perde para Deborah, que segue como preferida e protegida dos jurados


A ousadia de Victor V. de fugir sempre da zona de conforto ao elaborar seus pratos no “MasterChef Brasil” acabou lhe custando a eliminação no episódio que foi ao ar na terça-feira (8), na Band. Ao disputar uma vaga na semifinal com Deborah e Michele na Prova de Eliminação, o capixaba não agradou ao paladar dos jurados ao fazer um caviar de berinjela de acompanhamento do seu Tournedos Rossini. Como gosto não se discute e a palavra final é de Érick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella, Victor encerrou sua participação como o quarto melhor cozinheiro amador da competição. Mas o comportamento dos três jurados pode ser discutido, sim. E questionado, pois o desafio era replicar um clássico da cozinha francesa, o que Victor fez tão bem quanto Michele e melhor do que Deborah. Tanto que no momento de provar o prato dele, os três chefs afirmaram que o filé mignon e o foie gras estavam perfeitos e o molho maravilhoso. Já o comentário de Fogaça após degustar o Tournedos de Deborah foi de que não estava perfeito, pois tinha “um vento de trufa”, e Paola chegou a dizer que, de 1 a dez, daria nota 5. Então por que quando os dois se reuniram com Jacquin para decidir quem eliminar, mudaram de opinião e disseram que os três filés estavam perfeitos?

Claro que Victor se arriscou ao escolher uma guarnição errada na tentativa de fugir do óbvio. Mas os argumentos dos jurados soariam mais justos e verdadeiros se eles também tivessem atitudes menos contraditórias e posturas mais justas. Há vários episódios a preferência que Jacquin tem por Deborah fica evidente na forma como ele tenta ajudá-la com dicas quando está cozinhando e até defendê-la nas avaliações. Isso ficou evidente no primeiro desafio em que cada um deveria fazer o seu prato autoral para quatro convidados: dois empreendedores, um crítico de gastronomia e um chef profissional. Ao ir à bancada da carioca, que estava fazendo lagosta, o chef francês recomendou que ela cortasse em medalhões e fritasse na frigideira. Só que a orientação não foi seguida e Deborah ficou entre os piores por não ter acertado o ponto ao fritar o crustáceo inteiro. Ou seja, depois do alho queimado, lagosta crua.

E a proteção de Jacquin a Deborah continuou na Prova de Eliminação. Enquanto tanto Fogaça quanto Paola cortou o filé mignon para ver o ponto da carne antes de começarem a provar os pratos de Michele e Victor, respectivamente, o chef francês chegou diante do Tournedos de Deborah e imediatamente despejou sobre ele todo o molho do pote, o que, é claro, deixou o foie gras dourado e maquiou o ponto do medalhão. Só não percebeu quem não quis o truque usado pelo jurado para favorecer a participante. Lamentável, pois são artimanhas como essa que tiram a credibilidade da competição e qualquer expectativa para a semifinal, que será disputada na próxima semana entre Michele, Deborah e Valter, que não participou da Eliminação por ter sido o vencedor da primeira prova.


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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

“Dancing Brasil”: Jesus Luz se despede com críticas a sua coreógrafa e Theo Becker é centro das atenções após queda no palco


Jesus Luz foi o segundo eliminado do “Dancing Brasil 2”, mas foi Theo Becker que roubou as atenções na noite dessa segunda-feira (7) ao resvalar durante sua apresentação e sofrer uma lesão no joelho esquerdo. O ator mal havia começado a dançar salsa quando perdeu o equilíbrio ao se abaixar com sua partner, Sarah, mas imediatamente recuperou o equilíbrio. “Meu joelho tá fora do lugar”, disse ele ao concluir a apresentação diante dos jurados. Fernanda Chamma, no entanto, foi implacável: “Se tá morrendo, se tá doendo, pra nós não passou”, afirmou a técnica, elogiando o desempenho de Theo, que permanece na competição, ao contrário dos rumores de que ele teria que se afastar para tratar o menisco.

Jesus Luz, por sua vez, mais uma vez deixou a desejar como bailarino. Sua saída parecia até prevista, já que o show especial dos bailarinos professores no final foi ao som de Madonna, com Margreet, a instrutora de Jesus, interpretando a popstar com quem o ele teve um relacionamento amoroso. Aliás, Margreet recebeu uma crítica dura de Fernanda Chamma, que cobrou um processo coreográfico mais inteligente: “Não vai pegar uma bengala e chutar. Você é uma mulher internacional, está lidando com um cara que tem carisma, então coloca a cabeça para pensar em coisas que ele consiga realizar”, orientou a jurada. Jesus Luz, ao tentar justificar seus erros dizendo que não é bailarino também recebeu uma resposta pouco delicada de Jaime Arôxa: “Por isso está aqui. Se fosse, estaria no elenco de dançarino”. E baixa o pano...

Não pegou bem apenas Xuxa lamentar a eliminação dizendo que o DJ abriu mão de muitos trabalhos para ensaiar. Ora, todos que estão ali são profissionais com outras funções que também estão abrindo mão de outras coisas para ensaiar e disputar o prêmio de R$500 mil. Também não faz sentido a apresentadora ficar repetindo que o público “não tem noção” do quantos eles ensaiam. Esse tipo de afirmação é desmerecer ou subestimar o conhecimento e a sensibilidade dos telespectadores. Afinal de contas, o “Dancing Brasil” não é o primeiro reality de dança apresentado na televisão e as pessoas sabem avaliar, sim, quem se dedica mais ou menos, apenas pela apresentação.


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domingo, 6 de agosto de 2017

“Popstar”: Murilo Rosa é eliminado em repescagem, única parte que representa o show de calouros que deveria ser a disputa


Há três semanas no ar, o “Popstar”, da Rede Globo, assumiu a identidade de ser realmente um show de calouros no último bloco desse domingo (6), quando se apresentaram os candidatos que caíram na repescagem: Marcello Melo Jr., Rafael Cortez, Murilo Rosa e Alex Escobar. Dos quatro, os três com maior votação continuaram na competição. Murilo foi o primeiro eliminado, mas de forma justa, pois estava visivelmente tenso e fez sua apresentação mais fraca interpretando “Outra Vez”, de Roberto Carlos. Já Marcello precisa deixar de se preocupar tanto em sensualizar; Rafael melhorou, porém insiste em se comportar como se estivesse em um stand up comedy, e está na hora de Alex sair da sua zona de conforto de só cantar samba, como se estivesse no “Cafezinho com Escobar”.

Entre os profissionais que posam de amadores, André Frateschi mais uma vez fez uma apresentação impecável, liderou o rancking e ganhou imunidade para a próxima apresentação. “André é outro hour concour, não devia estar aqui, não”, afirmou com propriedade Paulinho Moska, um dos jurados convidados. O músico falou “outro” porque antes já tinha elogiado Mariana Rios dizendo que a atriz, que não é amadora, deveria ser “café com leite” na competição. E Léo Jaime, na bancada, corroborou a preferência de André: “Você é finalista”, assegurou o técnico.

Entre os poucos que realmente são “cantores de chuveiro”, Eduardo Sterbiltch mostrou evolução e surpreendeu ao cantar “Pra Sempre Vou Te Amar”. Só quem não percebeu foi Fernanda Lima, que mesmo quando os jurados diziam que o humorista tinha sido sério a apresentadora insistia em repetir a frase de sempre: “Ele tenta (ser sério)”. Não, ele não apenas tentou, ele fez com seriedade. Falta apenas a apresentadora mudar o texto.


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sábado, 5 de agosto de 2017

“A Casa”: Namorado de apresentadora de TV, Cowboy é personagem de sua vida real que se perde ao bancar o falso justiceiro


A sexta semana de “A Casa” poderia ter sido bem mais empolgante, já que havia torcida na web para que o “marrudo” número 35, o Cowboy, finalmente fosse o Dono e colocasse ordem no jogo. Só que, mesmo ele tendo sido eleito, o que se viu nos episódios de terça-feira (1) e quinta-feira (3), foi a perda de naturalidade nos acontecimentos, que parecem estar seguindo rigorosamente um roteiro pré-estabelecido. O que no começo era recebido como inusitado, até pela quantidade maior de pessoas confinadas, está ficando previsível. E o fantasma do “jogo de cartas marcadas” que assombra a maioria dos realities se mostrou através do tratamento diferenciado dado ao último Dono por Marcos Mion. Cheio de sorrisos e intimidade, foi inclusive o apresentador que insistiu no apelido de Marrudo para Guilherme Fernandes, que é apresentado no programa como estudante universitário. Na verdade, o mineiro de 40 anos é empresário, tocador de berrante em rodeios, já fez participação em outros programas e namora a cantora Adriana Farias, que apresenta o “Viola, Minha Viola” na TV Cultura (com ele na foto acima). Ou seja, ele tem preparo para seguir o roteiro da direção e interpreta com facilidade um personagem que faz parte da sua rotina real. Teve até trilha sonora country quando ele venceu a eleição...

Como não houve qualquer exigência de que os selecionados fossem cem por cento anônimos, essa questão não é o que mais pesa. Afinal, Kelly também já era bem conhecida em sua cidade natal, Bauru, interior de São Paulo, onde foi miss na juventude. O que comprometeu realmente o reinado do Cowboy foi sua incoerência em algumas atitudes. Após fazer um discurso de defender a Justiça para todos, ao ganhar o almoço japonês, dividiu a regalia com Gui, que fez com Maurício a brincadeira infeliz de colocar laxante no chá da galera, e premiou mais uma vez Papi Noel, que nem gosta desse tipo de comida, já foi chamado para outros almoços e é o mais folgado da casa. Aliás, quando foi decidido que haveria revezamento nas camas, em nenhum momento apareceu se ele dormiu alguma noite no chão. “O Papi nem é idoso. Nem Papi Noel ele é, não tem nada de bondoso. Tem mulheres com mais idade do que ele que não são tratadas como ele”, reclamou, com razão, uma participante.

E será que Cowboy considera justo fazer jogo sujo para manter a liderança em seu grupo? Articulando com seus amigos para lançar um sucessor, ele propôs atrair Charles apenas para puxar mais votos e depois tirar o outro fora do grupo. Aliás, na eliminação de quinta-feira (3), Marcelo, que votou nele para ser o novo Dono da Casa, estava na lista. Ou seja, o marrudo já mostrou que está ali para ganhar e que só é justiceiro quando a justiça é favorável à estratégia de jogo dele. Estranho mesmo foi Giovani, em um depoimento para a câmera, dizer que traz um problema de confiança “desde lá de fora com ele”, referindo-se ao Cowboy. Será que os dois também já se conheciam antes de entrar no programa?

No mais, a semana teve a chance de quatro participantes tentarem a sorte de ganhar um carro zero quilômetro, mesmo tendo que deixar definitivamente o programa ao saírem da casa. Beatriz levou o veículo e junto com ela, mas de mãos abanando, foram embora Rômulo e as encrenqueiras Kelly e Amaralina. O bagunceiro Maurício foi outro que teve que sair, por causa de uma conjuntivite. Somando os cinco expulsos, a baixa foi de dez participantes, restando agora 43 na casa. E o saldo total em dinheiro ficou em pouco mais de R$383 mil, descontada as despesas e a perda de R$35 mil por não terem conseguido cumprir o desafio da semana. E o jogo ainda está exatamente na metade do seu tempo de duração.


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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

“MasterChef Brasil”: Deborah é salva, com alho queimado, enquanto Leo é eliminado mesmo sem erro grave em seu prato


A despedida de Leonardo do “MasterChef Brasil” nessa terça-feira (1), na Band, dividiu opiniões na web, enquanto alguns comemoraram, como já haviam feito na saída de Miriam semana passada, outros acharam a eliminação injusta, por considera-lo o cozinheiro mais estudioso e preparado da competição. Talvez Leo não tenha tido sorte por ir para a Prova de Eliminação justamente com Deborah, que além de ser uma concorrente forte ainda vem contando com certo favoritismo por parte dos jurados. Principalmente de Érick Jacquin, que é sempre flagrado tecendo elogios à carioca durante suas conversas com Henrique Fogaça e Paola Carosella. Não foi diferente na hora de escolher entre o prato de Deborah ou o de Leo: enquanto a chef argentina achou a rã de Leo perfeita, o chef francês votou no da investidora. E Fogaça desempatou, sem explicar qual seu critério.

Curiosamente, foi justamente Jacquin que abriu as portas de seu restaurante para Leonardo, a exemplo de Paola, que ofereceu trabalho para Vitor B. na eliminação do pagodeiro. Terá sido peso na consciência? Afinal, ficou claro que o chef francês ajudou Deborah nas três etapas da Prova de Eliminação. Logo na primeira, ele foi até a bancada dela dar a “dica” de como cortar o animal na parte correta. Mesmo assim ela errou ao fritar e serviu uma empanada pálida, com tomates de acompanhamento. No segundo round, quando Deborah resolveu fazer à provençal com aspargos e creme de limão, percebendo que ela iria para a terceira etapa porque de novo a rã estava pálida, o chef francês falou claramente: “A gente já deu a dica, criticou, ela (a própria Deborah) ficou em segundo lugar, ela irá fazer de novo o prato que fez, certo e gostoso. É bom ir por um caminho que a gente conhece”.

Houve outras indicações de que já havia uma predisposição de defender Deborah em um embate dela com Leo. Como na hora em que os três jurados avaliaram juntos os três pratos e Jacquin exaltou o prato da carioca dizendo: “O limão levantou o prato!”. Como assim? Entrou totalmente em contradição, pois na vez do primeiro prato de Leo, que fez aïoli, cogumelo e raspas de limão siciliano, Jacquin já começou a avaliação derrubando: “Eu não acho que limão combina com rã”. No segundo prato de Leo, que fez rã empanada de novo para corrigir a textura da crosta, Fogaça fazer cara feia para o tomate como acompanhamento. Por que no prato anterior da Deborah, que fez o mesmo, o tomate dela “dava suculência e servia como molho”? Ainda no segundo round, mesmo sabendo que eram apenas 20 minutos de preparo, Jacquin ficou na bancada de Leo fazendo várias perguntas. Michele e Victor vendo que o participante estava ficando tenso com a intervenção do jurado pediam do mezanino para ele não parar de cozinhar enquanto respondia. Diferente de Paola, que foi rápida e não atrapalhou Deborah: “Não vou demorar, qual é a receita?”, quis saber a chef.

Já no terceiro round, aproveitando o conselho que Jacquin lhe deu no segundo, Deborah resolveu repetir sua receita anterior para corrigir os erros a partir das críticas feitas pelos chefs. O francês mais uma vez tenta desestabilizar Leo reclamando que ele “também” iria fazer uma rã à provençal: “Vamos ver qual é a melhor agora”. E a carioca ainda recebe toques de Victor, que repete para ela os comentários feitos pelos jurados que ele ouve do mezanino. Mesmo assim, o estudante faz três ingredientes em 13 minutos e Paola diz que está tudo correto. Deborah consegue acertar o ponto de fritura, mas serve com um molho de manteiga com alho queimado. Desde quando molho é acompanhamento? E com o alho aparecendo visivelmente preto! Nem precisava provar para saber que tinha gosto amargo. Para piorar seu julgamento tendencioso, e na falta de erros para apontar, Jacquin diz que o outro prato é que estava “morto”?

Como disse a Ana Paula Padrão ao se despedir do eliminado: “Dá uma raiva isso aqui ser um jogo”. Concordo com a apresentadora. Mas dá mais raiva ainda é ver que os julgamentos dos jurados não são tão imparciais como eles tentam garantir que são. O paladar não é o ingrediente principal na avaliação do prato, o gosto pessoal que cada chef tem individualmente pelos participantes é um ingrediente que também pesa muito no julgamento e na decisão final.


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terça-feira, 1 de agosto de 2017

“Dancing Brasil”: Fernando Pires é primeiro eliminado da temporada e Xuxa descontrai, mas sem a mesma empolgação da estreia


Xuxa Meneghel não parecia muito animada no começo da segunda noite do “Dancing Brasil” que foi ao ar nessa segunda-feira (31), na Record. Aos poucos a apresentadora foi descontraindo, mas dava para perceber que a empolgação não era a mesma mostrada na estreia, semana passada. Os participantes, por sua vez, estavam apreensivos com a expectativa da primeira eliminação dessa segunda temporada. Fernando Pires, Jesus Luz e Milene Domingues ficaram com as piores notas, que foram somadas às do programa anterior, e, através de votação do público, o vocalista do Só Pra Contrariar e sua instrutora, a bailarina Bella Fernandes, deixaram a competição. Ocupando os três primeiros lugares no placar no momento estão Yudi Tamashiro, Suzana Alves e Jaque Carvalho. Depois aparecem: Alexa, Carlos Bonow, Alinne Rosa, Raphael Sander, Carla Prata e Theo Becker.

Assim como na estreia, os jurados Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho foram rígidos em suas avaliações. Em uma delas Xuxa chegou a discordar abertamente: “Desculpe, eu adorei tudo. Vocês veem coisa que a gente não vê”, rebateu a apresentadora para os técnicos. As maiores críticas foram direcionadas principalmente aos bailarinos profissionais que criam as coreografias e dançam com as celebridades convidadas. “Não é um videoclipe, é incrível a preguiça coreográfica”, afirmou de forma rude Arôxa para a dupla formada por Suzana Alves e Tutu Morasi. Desnecessária a forma de se expressar, já que o próprio jurado não é perfeito e errou feio no português ao largar um “Houveram alguns erros...”, deixou escapar.

Mas é preciso reconhecer que os jurados acertaram em muitas observações sobre as apresentações, como o fato de Jesus Luz realmente não ter dançado rumba, que era o ritmo pedido a ele. Ou a falta de seriedade de Milene Domingues ao dançar foxtrote: “Esse sorriso atrapalha você de lembrar a coreografia. Você lembra mais de sorrir do que de dançar”, afirmou Arôxa, provocando gargalhadas em Xuxa. E Paulo Goulart Filho deu boas dicas, como dizer para Alinne Rosa ter “cuidado com o teatro” e até recomendar que Theo Becker tivesse mais cuidado ao escolher a roupa que usa nos ensaios.

Aliás, Xuxa também precisa ficar atenta à escolha do seu figurino. Na estreia ela usou um vestido longo com cauda que a obrigava a puxar a barra para poder caminhar, e nessa segunda noite o vestido tinha uma saia rodada que parecia ter uma armação por baixo, o que também dificultava sua movimentação no palco. Se não ficar atenta, a apresentadora ainda vai acabar caindo em cena. E não terá nem como cortar, já que o programa é ao vivo.


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