quinta-feira, 29 de junho de 2017

“Super Chef Celebridades”: Apresentadora pouco motivada e passando por saias-justas deixa competição culinária em banho-maria


Ana Maria Braga não parece estar muito animada com a sexta temporada do “Super Chef Celebridades”, quadro de competição culinária do “Mais Você” que começou na segunda-feira (26), na Rede Globo. Nem mesmo na primeira eliminação, que aconteceu nessa quinta-feira (29) e na qual a atriz Claudia Ohana perdeu para o ginasta olímpico Diego Hypolito na votação do público, a apresentadora mostrou qualquer expectativa ou emoção. O resultado da Panela de Pressão foi dado a seco, sem qualquer suspense e sem nenhuma manifestação de carinho e apoio à eliminada. Ana avisou apenas que Claudia poderia continuar assistindo aos workshops “porque não se sabe o dia de amanhã”, disse ela, sem adiantar se haverá ou não repescagem como aconteceu nas edições anteriores. Diante da saída da companheira, os outros competidores - as atrizes Renata Dominguez e Helga Nemeczyk, os atores Paulinho Serra e Gabriel Louchard, o cantor MC Koringa e a jogadora de vôlei Hélia Souza, conhecida como Fofão - ficaram olhando de longe sem saber o que fazer.

O que parece é que a apresentadora resolveu se controlar e não agir como na temporada passada na qual foi constrangedor ver sua torcida escancarada para seus preferidos no grupo, entre eles Danielle Winits, André Gonçalves e Eri Johnson. Ou dessa vez ela não tenha nenhum “queridinho” para dar tratamento especial. Pelo contrário, logo na estreia do quadro uma saia justa entre Ana Maria e Claudia Ohana movimentou as redes sociais. Ao contar como fazia em casa a mise em place, termo francês que significa colocar em ordem os ingredientes de uma receita, a atriz pronunciou “mizanplá”, que segundo ela é como se fala em francês. A apresentadora a corrigiu, dizendo que aqui se fala “mizanplass”, que é como ela aprendeu “ouvindo os outros”. No dia seguinte Claudia pediu desculpas por ter parecido muito metida, as duas se abraçaram e ficou tudo bem.

Mas algumas bolas fora da apresentadora também não passaram em branco, como quando o assunto era ervas, na terça-feira (27), ela mostrar a foto de uma noiva com um buquê feito de alecrim e dizer que era de lavanda. Foi corrigida no ato pelo Louro José. E ao querer explicar o que era dill para Helga, disse que também era conhecido como coentro. “Coentro?”, gritaram todos. O papagaio teve que vir novamente em seu socorro explicando que o outro nome do dill é endro. Já no programa de hoje, ao ensinar os participantes a fazerem nata, Ana disse que era para usar na canjiquinha e Helga corrigiu dizendo que no workshop tinha sido misturada no baião de dois. “Não quero discutir com ninguém, tudo que vocês disserem eu aceito”, defendeu-se a apresentadora imediatamente. Ou seja, deve estar mesmo preocupada com qualquer tipo de repercussão na internet que acabe desandando a receita do seu “Super Chef Celebridades” desse ano. Quem tem garantido mesmo alguma graça são os atores Paulinho, Gabriel e Helga. Mas Ana Maria não pode se esquecer de que muita autocensura no comando pode deixar a disputa sem sabor.


Sobre a temporada anterior de "Super Chef Celebridades":
https://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2016/07/super-chef-celebridades-emocionada.html



quarta-feira, 28 de junho de 2017

“A Casa”: Com formato inédito, reality show surpreende justamente por ser imprevisível e pela desenvoltura de Marcos Mion


Para quem esperava se deparar de cara com um show de horrores, “A Casa”, novo reality show da Record soube cumprir com equilíbrio seu papel de entretenimento na estreia nessa terça-feira (27).  Ficou evidente que Marcos Mion, com sua postura descontraída e ao mesmo tempo incisiva, teve um papel fundamental para o bom andamento do roteiro do programa. Um apresentador sem a mesma experiência e sagacidade não conseguiria controlar cem participantes reunidos em uma casa projetada e abastecida para abrigar apenas quatro pessoas. O mesmo pode-se dizer da direção-geral, assinada por Rodrigo Carelli, que não extrapolou nem explorou o sensacionalismo apesar de todas as situações que certamente devem ter sido criadas para isso. Afinal, são quatro camas, dois banheiros, quatro toalhas, quatro rolos de papel higiênico e uma ração básica de comida que é reposta diariamente para abastecer quatro moradores. Atraídos por um prêmio de até R$1 milhão, os candidatos não sabiam que iriam tirar desse valor o necessário para comprar produtos para a própria sobrevivência. E é aí que começa o jogo. Quanto mais gastarem, menos restará para o vencedor no final. Daí o porquê de optarem por passar perrengue mesmo tendo dinheiro para comprar os itens oferecidos no cardápio de vendas da Casa.

A cada semana será eleito um “dono da casa”, para administrar o dinheiro, as compras e a logística geral. Nesse primeiro episódio, cada um teve que escrever em uma cédula os nomes de cinco participantes com quem mais simpatizaram. O mais votado foi Junior, que ganhou o posto de líder e soube fazer um Itamaraty com a maioria. Embora tenha tido que falar duro em alguns momentos diante da falta de água para todos tomarem banho, o racionamento de comida e a necessidade de acomodar todos na hora de dormir, já que faz frio e não há cobertores para todos. As dificuldades e a falta de liberdade já provocaram a desistência de três mulheres. O clima ficou ainda mais tenso quando, no final, Mion apresentou os nomes dos menos votados naquela enquete inicial e que estarão na zona de risco e poderão ser eliminados pelo dono da casa. “Me põem no grupo de risco”, gritou um. E quando Mion perguntou se ele queria ir para o grupo de risco ele completou, como que questionando o critério escolhido para dividir os grupos: “Não quero segurança, quero que seja imprevisível”. E o apresentador na hora lhe deu a opção: “Se você quer estar naquele painel (o vermelho), você sabe como se comportar. Então, o jogo é seu”, respondeu Mion, diplomaticamente.

A primeira eliminação, que não tem um número fixo de possíveis convidados a ir embora pelo dono da Casa, acontecerá nessa quinta-feira (29). Uma dúvida sobre algo que ainda não foi comentado é: o que é permitido e o que é proibido colocar dentro daquelas caixas de papelão individuais que cada um levou ao entrar na Casa? Alguns apareceram fumando. Podem levar cigarros? Há pessoas de mais idade. Podem levar medicamentos? Como o formato é inédito no Brasil, é normal que curiosidades surjam a cada episódio. Espera-se mesmo é que o reality não extrapole o nível mostrado na estreia.


Mais Marcos Mion em: https://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2012/06/legendarios-marcos-mion-escracha-do.html


terça-feira, 27 de junho de 2017

“Dancing Brasil”: Xuxa e Maytê Piragibe se alfinetam ao vivo após atriz vencer reality de dança comandado pela apresentadora


As caras e bocas de Xuxa Meneguhel na final de “Dancing Brasil” nessa segunda-feira (26), na Record, chamou mais a atenção do que propriamente a vitória de Maytê Piragibe e seu coreógrafo, Paulo Victor. As expressões faciais da apresentadora deixaram claro que sua torcida tendia mais pelas outras duas duplas finalistas, o ator Leonardo Migiorine e a ginasta Jade e seus respectivos professores bailarinos. Na verdade, o que vem sendo comentado na mídia há dias é que a atriz não é a participante mais amada pela produção do programa por ter um comportamento pouco cordial com a equipe. A própria Xuxa admitiu que os bastidores do “Dancing Brasil” não eram dos mais tranquilos durante sua participação na transmissão online da final do “Power Couple”, na quinta-feira (22), ao lado de seu namorado, Junno. A pergunta foi feita por um internauta quando o assunto eram as tretas do reality show de casais.

Maytê e Paulo não ganharam as melhores notas da noite dadas pelos jurados fixos, Jaime Arôxa, Fernanda Chamma e Paulo Goulart Filho, mas conquistaram a maioria dos votos dos internautas através do portal da emissora. O que provocou muita reclamação nas redes sociais. Mas o clima pesou mesmo quando Fábio Porchat entrou no ar para emendar o seu “Programa do Porchat”, ao vivo, entrevistando a dupla vencedora, juntamente com a apresentadora. Sentadas no mesmo sofá, Maytê e Xuxa se alfinetaram o tempo todo. A saia justa começou quando a atriz disse que o nível de cobrança era muito alto de todos os setores da emissora e desabafou: “O público viu as injustiças que passei”. Porchat imediatamente quis saber que injustiças ela tinha sofrido, e Xuxa aproveitou para também colocar a participante contra a parede. Maytê tentou se justificar dizendo que estava se referindo apenas ao “alto grau de exigências”. E o tempo voltou a fechar quando veio o assunto formação de casais. Xuxa entregou que Maytê e Paulo já tinham “se pegado”. Indignada, a outra lembrou que não estavam na “Fazenda”: “Eu fui contratada pra dançar, não é mesmo?”, rebateu com ironia. E quando a apresentadora continuou insistindo no relacionamento entre atriz e instrutor, Maytê foi mais dura: “A Xuxa está falando por mim agora? Meu Jesus amado, eu tenho que ter paciência. Posso responder, Dona Xuxa? Obrigada, tia Xuxa. O negócio só ajudou porque a nossa química exala e a gente é muito amigo, parceiro”, frisou a atriz, visivelmente incomodada com a situação. De prêmio, a vencedora ganhou R$500 mil e seu instrutor, um carro zero quilômetro.

Fato é que em meio aos passos de tango, os ritmos caribenhos e as saias justas, a final do “Danicn Brasil” conseguiu se manter na vice-liderança no ibope. E a segunda temporada vai estrear em menos de um mês: dia 24 de julho e os novos participantes foram apresentados por Xuxa no palco na noite passada. São eles: os atores Théo Becker, Carlos Bonow e Raphael Sander, os cantores Fernando Pires, Lexa e Alinne Rosa, a ex-dançarina do “Domingão do Faustão” Carla Prata, a Tiazinha Susana Alves, a jogadora de vôlei Jaqueline Carvalho, o modelo Jesus Luz, a ex-mulher do jogador Ronaldo, Milene Domingues, e o apresentador Yudi Tamashiro.


Mais Xuxa em:
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domingo, 25 de junho de 2017

“MasterChef Brasil”: Ana Paula Padrão falha como leiloeira e mais uma vez emoção na eliminação tenta valorizar a competição


A emoção parece estar sendo o ingrediente que tem dado algum sabor a essa quarta temporada do “MasterChef Brasil”. Assim como na semana passada em que a saída de Fernando comoveu a todos, a eliminação de Yuko, exibida na terça-feira (21) na Band e na sexta-feira (23) no Discovery Channel, também provocou um misto de lágrimas e risos tanto nos participantes quanto nos chefs Érick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça. Entre os telespectadores a reação não foi diferente, a grande maioria buscou as redes sociais para manifestar sua decepção com o desfecho da prova em que a tailandesa se deu mal por deixar o feijão queimar na prova em que ela, Deborah e Aderlize deveriam fazer um autêntico PF brasileiro. E não poderia ser diferente, já que Yuko, que tinha sido reprovada na seleção da edição anterior do “MasterChef Brasil”,   conquistou a todos com sua pureza d’alma, persistência inocente e uma alegria genuína que tocou a todos desde que foi aprovada para essa quarta temporada. Se seguir o conselho de Paola e abrir um restaurante tailandês certamente não lhe faltarão clientes.

Mas, assim como uma cozinha, um programa também não é feito apenas com o coração. Técnica é algo cobrado de todos que estão diante das câmeras, independentemente da função que esteja exercendo. E foi o que faltou a Ana Paula Padrão ao comandar o leilão no qual os cozinheiros pagariam com o tempo descontado na hora de cozinhar pela peça de vitelo que desejavam arrebatar. A apresentadora prejudicou Valter por duas ocasiões, uma a favor de Ana Luiza e outra para Aderlize, e depois todos disseram que o cozinheiro que não tinha sido hábil. Não foi bem assim. Na hora do sorteio do ossobuco, Valter levantou sua placa no momento em que Ana Paula estava dizendo “Dou-lhe duas...”. Não é preciso ter ido a um leilão para saber que o lance pode ser dado até o bater do martelo, que só acontece depois do leiloeiro dizer “Dou-lhe três”. E assim Ana Luiza foi agraciada com a peça que ela já tinha dito que queria. Assim como Aderlize levou o filé mignon porque Ana Paula nem fez a contagem de 1, 2, 3 ou 3, 2, 1. Ela simplesmente gritou “A Aderlize vai levar...”, ignorou que Valter tinha levantado sua placa, e bateu o martelo. Não teve nem um “Ninguém vai dar mais?”. Não é preciso ter ido pessoalmente a um leilão para saber que não é assim que funciona. No mínimo a apresentadora deveria ter estudado e treinado a técnica de leiloeiro para assumir tal papel. De qualquer forma, mesmo não sendo o eliminado da vez, um participante foi claramente prejudicado pela forma como Ana Paula conduziu o leilão. E isso não é aceitável.

São conduções questionáveis. Afinal, se cobram tanta perfeição e subserviência dos cozinheiros, devem retribuir com o mesmo. Não é à toa que alguns participantes estão se rebelando e saindo do sério. Aconteceu com Caroline há três semanas, quando a física mostrou do seu jeito sua insatisfação com a forma como as avaliações dos jurados estavam sendo conduzidas, aconteceu agora com Deborah, que também não abaixou a cabeça para os jurados. Primeiro ela não aceitou o aperto de mão irônico de Jacquin enquanto ele menosprezava seu prato, apenas para parecer ser educada, e depois de ouvir que seu prato estava uma m..., fez sinal de continência para Fogaça, de costas, enquanto o chef mandava a cozinheira “refletir na vida um pouco”. Os jurados também deveriam refletir, pois está muito visível o favorecimento de alguns “queridinhos”. A própria Deborah definiu muito bem isso ao dizer que é a favor da meritocracia, referindo-se ao tratamento diferenciado dado a Ana Luiza, que apela para o emocional com lágrimas fáceis e referências nostálgicas de lembranças de família, e Vitor B., que está extrapolando no papel do coitadinho que sofre acidente na cozinha toda hora. No programa da semana passada ficou até feio ele chamar os bombeiros ao cortar o dedo, e Fabrizio resolveu rapidinho o ferimento com um simples band-aid.

Até Mirian já percebeu que é mais vantajoso fazer o papel de mocinha do que ser a malvada da história. Ninguém muda do dia para a noite sem motivo. Mas as pessoas espertas mudam a própria partitura quando percebem como a banda toca. Cabe apenas ao público se deixar levar por encenações ou pelo talento de cada um no que realmente importa que é a gastronomia.


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sábado, 24 de junho de 2017

“Power Couple Brasil”: Rafael Ilha e Diego ofuscam vitória de Nayara e Cairo em final que teve muito teatro para poucos talentos


O último programa da segunda temporada do “Power Couple Brasil” destoou totalmente do que costuma ser esperado na final de qualquer reality show, que é a revelação do grande vencedor. O que se viu realmente no encerramento da competição entre casais da Record nessa quinta-feira (22), ao vivo, foi um certo desânimo em saber quem ganharia o prêmio, salvo apenas por um bate-boca previsível entre Rafael Ilha e Diego Cristo. Enfrentamento, aliás, estimulado pelo apresentador Roberto Justus que chegou a anunciar como “a hora mais esperada da noite” ao chamar os dois ex-participantes para, diante de dois púlpitos, esclarecerem as diferenças que tiveram dentro da casa durante o confinamento. Ou seja, diferentemente da primeira temporada em que a torcida pelo casal kamikaze Laura e Jorge dominou a cena da final, dessa vez a vitória de Nayara e Cairo ficou em segundo plano.

O programa começou deixando no ar uma dúvida em relação à eliminação do quarto casal, Thaíde e Ana P.: por que apenas o tempo que eles levaram no último desafio do tanque de água não foi informado? Justus deu apenas a cronometragem dos três finalistas: Fábio e Regiane quatro minutos, Nayara e Cairo, dez, e Marcelly e Frank, 23 minutos. Em seguida veio uma retrospectiva em que foi dado destaque para as confusões em que Rafael Ilha se envolveu com os concorrentes, principalmente com Diego Cristo e o casal Sylvinho Blau Blau e Ana Paula. A edição, no entanto, favoreceu Frank, evitando a maioria das cenas que mostravam as grosserias dele com Marcelly, e a submissão da mulher diante do marido.

Veio então o momento sensacionalista do púlpito. Diante de um apresentador que claramente queria ver o circo pegar fogo, Rafael Ilha tentou sair pela tangente, voltando para o banquinho diante de um Diego irado, chamando o outro de delinquente e Lorena intervindo, dizendo que a história de Rafael estava registrada na polícia. Para aliviar, Frank e Sylvinho passaram panos quentes no desentendimento que tiveram e encerraram o assunto com um abraço. Inconformado, Justus voltou a tentar fomentar outro barraco, chamando novamente Rafael para o púlpito, mas quem foi em seu lugar foi a mulher do ex-Polegar, Aline, encarando a mulher de Sylvinho, Ana Paula. As duas mulheres soltaram o verbo e quando o nível estava indo ladeira abaixo o apresentador resolveu contornar a situação, encerrando o assunto. Mas não era isso o que ele queria?

Para completar, após um intervalo para os comerciais, quando o seria anunciado o casal vencedor, Rafael e Aline não estavam no palco. Mas no momento em que Marcos Mion entrou no estúdio com o envelope com o resultado da votação, o casal, que havia abandonado o programa, apareceu ao fundo entrando novamente e se dirigindo a seus banquinhos. E na hora em que todos foram abraçar Nayara e Cairo, que venceram com 65% dos votos, Rafael e Aline mais uma vez foram flagrados pelas câmeras saindo correndo, sem cumprimentar ninguém. Ou seja, essa segunda temporada do “Power Couple” terminou como começou: com muita encenação para um elenco de pouca categoria.


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quarta-feira, 21 de junho de 2017

“Power Couple Brasil”: Erro de estratégia com suspense para finalistas previsíveis e Justus favorece casal em desafio do cabelo


O episódio do “Power Couple Brasil” dessa terça-feira (20), na Record, frustrou a expectativa de quem esperava conhecer logo os três casais finalistas que disputarão o título de campeão do programa. Depois de exibir em uma só noite os desafios das mulheres, dos homens e dos casais com os oito participantes restantes, o apresentador Roberto Justus não revelou quem estava eliminado. Ou seja, somente na quinta-feira (22), quando acontecerá a final ao vivo, será revelado quais são as três duplas que poderão receber o voto do público para ganhar o jogo e levar o valor acumulado durante todas as provas. A emissora não soube ser estratégica e simplesmente perdeu a oportunidade de abrir logo a votação e ganhar dois dias de repercussão do programa na web. Por enquanto, a dúvida de qual casal ficará de fora da final está dividida entre Ana P. e Thaíde; Marcelly e Frank; Nayara e Caio; Regiane e Fábio Villa Verde.

Se valesse apenas pelos acontecimentos dessa última edição gravada, certamente Ana P., Thaíde e Regiane teriam perdido muitos votos. As duas armaram mais de um barraco em discussões provocadas por fofocas criadas por elas próprias. A fama de fofoqueira de Regiane não é novidade, ninguém esquece que a última briga feia de Frank com Marcelly foi após a mulher de Fabio ter caguetado que a funkeira tinha comido um doce escondida do marido. Só que com Ana P. ela cutucou a onça com vara curta e a roupa suja foi lavada na hora depois que Regiane disse na frente dela que preferia disputar o prêmio final com Nayara e Marcelly. Mas o título de falsiane não cabe só para mulheres, Thaíde também não fica atrás no quesito fomentador de intrigas. O rapper poderia ganhar ainda o troféu Duas Caras, já que quando está sozinho com Ana P. ele concorda com tudo que ela diz, e quando está longe dela, dá razão para o que os demais participantes falam sobre o mesmo assunto. E não é uma estratégia do casal, pois ela é sempre a última a saber o que o marido andou aprontando com os outros.

Enquanto isso, Cairo e Nayara vão comendo pelas bordas fazendo a política de boa vizinhança com os concorrentes. Mas ficou feio a forma como Justus beneficiou os dois na prova das mulheres, na qual elas foram desafiadas a dizerem se aceitavam ou não raspar o cabelo. Marcelly e Regiane aceitaram e, embora temerosas, cumpriram o desafio. Ana P. se recusou e, aos prantos, perdeu a aposta feita nela por Thaíde. E quando foi a vez de Nayara, primeiro ela disse “sim”, mas na hora que sentiu a máquina de raspar se aproximando gritou “não, não” várias vezes. Mas Justus ignorou a recusa dela e interveio dizendo “Já tomou a decisão, agora vai”. Isso sem falar que antes, no momento que ela aceitou, Cairo entrou no estúdio gritando na maior vibração: “Raspa tudo agora!”. Foi a maior entregação de que ele tinha apostado que Nayara diria Sim. Os outros maridos também haviam entrado no estúdio na vez de suas mulheres, mas todos se mantiveram calados, para não interferir na decisão.

De qualquer forma, não será surpresa se Marcelly e Frank for o casal que será eliminado e não ficará entre os três finalistas. Aparentemente, os dois devem ter feito o pior tempo no desafio dos casais, que consistia em ter que enfileirar 15 argolas em um mastro debaixo d’água, dentro de um tanque, dividindo o mesmo balão de oxigênio. O resultado será dado na final, que reunirá todos os demais sete casais que participaram da competição.


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terça-feira, 20 de junho de 2017

“Jornal Nacional”: Novo cenário transforma telejornal em produto de linha de show e deixa valor da notícia em segundo plano


O novo cenário do “Jornal Nacional” apresentado nessa segunda-feira (19) cumpriu a promessa estar entre os mais modernos dos telejornais do mundo, mas talvez tenha pecado pelo excesso na ânsia de aplicar recursos e efeitos tecnológicos avançados simultaneamente. A bancada dos apresentadores ganhou um design futurista discreto valorizado pelo vidro de 15 metros em curva no seu entorno, planejado para dar o efeito tridimensional com a sobreposição de telões. Aí começou o problema: a sensação é de que houve uma ânsia em ostentar as mais diversas possibilidades que estão ao alcance da engenharia em novas mídias. O telão gigante ao fundo funcionou ao mostrar imagens relacionadas à notícia tratada no momento, mas o movimento de vai e vem do logotipo JN, em vermelho, foi algo que, além de desviar o foco da informação causou sensação de vertigem em muitos telespectadores. É um verdadeiro desafio a quem sofre de labirintite. Já a ideia de reunir as redações das plataformas jornalísticas da empresa que atuam no Rio de Janeiro no mesmo espaço vai colaborar para que o fundo da bancada não se torne tão frio nas noites em que há poucos funcionários trabalhando no horário em que o “JN” está no ar.

Embora o novo cenário tenha causado o impacto visual pretendido, mesmo tendo que aparar arestas e fazer reajustes, o que realmente restou após o famoso “Boa Noite” de encerramento foi um vazio em termos de conteúdo. A escalada parece ter sido feita muito mais em função dos efeitos que cada pauta poderia render do que propriamente na importância dos fatos. Foi muito showbiz para pouco jornalismo. Na verdade, o novo cenário recebeu um tratamento de celebridade quando a grande estrela de um telejornal deve ser acima de tudo a prática de honrar o compromisso com a verdade, seguindo uma linha editorial transparente e, acima de tudo, imparcial.

O trabalho de divulgação da “nova casa” começou mais cedo no “Vídeo Show”, quando William Bonner e Renata Vasconcellos entraram ao vivo falando sobre a “estreia” da noite. Após exaltar a novidade que invadiria o Universo, o apresentador e editor-chefe do telejornal lembrou que a primeira grande ruptura com o formato tradicional desde 1969, ano da estreia do “JN”, foi os apresentadores se levantarem da bancada e andarem pelo cenário. Agora é com a estrutura da produção. “A gente tem o cenário mais bonito, funcional e adequado para um telejornal do Planeta Terra. (...) Não tem nada mais bonito do que isso aqui”, exagerou Bonner. E não faltou matéria enaltecendo a inauguração do cenário sendo repetida exaustivamente no “Jornal da Globo”, de madrugada, e nessa terça-feira (20) no “Bom Dia Brasil” e, mais uma vez, no “Vídeo Show”, em que novamente Bonner e Renata voltaram a falar sobre a “emoção da estreia”. Ele, tentando fazer graça contando sobre como Cid Moreira fazia aquecimento de voz antes de entra no ar, e ela, mostrando a nécessaire que carrega para retocar a maquiagem antes de entrar no ar. Ou seja, muito Show para pouco Jornalismo!


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domingo, 18 de junho de 2017

“Esporte Espetacular”: Felipe Andreoli se sobressai com apresentação inteligente, sem exagerar no humor ou na emoção


Felipe Andreoli conseguiu imprimir seu próprio estilo como apresentador do “Esporte Espetacular” em apenas três meses à frente da atração esportiva dominical da Rede Globo. A missão pareceu arriscada à primeira vista, tanto pelo jornalista dividir a função com a carismática Fernanda Gentil, como pelo fato de ter uma trajetória muito marcada pelo grande público por sua passagem pelo antigo “CQC”, da Band. Mas Andreoli, que também é humorista, vem mostrando que tem a manha de manter uma postura descontraída sem cair na armadilha do engraçadinho sem noção, e inteligente sem tomar ares de pedante. O fato de não ficar preso apenas ao estúdio também valoriza seu trabalho, como a matéria exibida nesse domingo (18) que ele fez no Instituto Ayrton Senna em São Paulo. Como repórter, ele mostrou o acervo de itens relacionados ao piloto brasileiro e de onde saiu o capacete entregue ao inglês Lewis Hamilton quando ele marcou sua 65ª pole position para o GP do Canadá, atingindo a mesma marca conquistada por Senna. E o fez sem apelar para a emoção muitas vezes exacerbadamente triste que pontua reportagens envolvendo o eterno campeão do Brasil.

Vale lembrar que Felipe Andreoli, de 37 anos, começou a trabalhar em televisão aos 19 na Record e também passou pela TV Cultura, atuando tanto nos bastidores quanto na frente das câmeras. A familiaridade com o esporte pode ser por influência de seu pai, o jornalista esportivo Luiz Andreoli. Mas foi sua versatilidade que o colocou como um dos grandes destaques da trupe do “Custe o Que Custar” e lhe abriu as portas também para dar popularidade à sua veia humorística interagindo com a plateia em shows de stand-up. Interação que ajudou a contar pontos na sua participação como repórter do “Encontro com Fátima Bernardes”. Felizmente a emissora não deixou seu talento parado no banco de reserva já que, mesmo sabendo jogar nas onze, pode-se dizer que Felipe está se saindo um verdadeiro craque como apresentador no “Esporte Espetacular”.


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sábado, 17 de junho de 2017

“Power Couple Brasil”: Frank baixa o nível na vulgaridade em briga com Nayara e DR tem eliminação com choradeira exagerada


Na falta de acontecimentos realmente empolgantes, o que virou notícia no episódio dessa quinta-feira (15) do “Power Couple Brasil” acabou sendo a choradeira geral na DR que resultou na eliminação de Suyane e Maurício. É explicável que o casal ficasse arrasado ao ter que ir embora deixando uma maleta com quase R$500 mil que haviam acumulado nas provas, mas ficou exagerada a emoção que até o apresentador Roberto Justus fez questão de mostrar. Mais desnecessário ainda foi Frank, conhecido por suas grosserias, ter se debulhado em lágrimas e jogado nas mãos da mulher, Marcelly, o pepino de ter que dar o voto definitivo que salvou o casal Fábio Villa Verde e sua mulher Regiane e, consequentemente, eliminou os dois atores da competição.

E como não poderia faltar, Frank voltou a dar seu show de machismo em mais um episódio. Só que dessa vez o alvo não foi Marcelly e sim Nayara. Apesar do clima de descontração com a chegada de Jorge e Laura, o casal campeão da primeira temporada do “Power Couple Brasil”, Frank não respeitou nem as visitas. Durante um bate-papo até então animado na sala, o empresário não gostou de uma brincadeira de Cairo e os dois iniciaram uma discussão. Bastou Nayara intervir em defesa do marido para Frank destilar toda sua brutalidade: “Não se mete, aqui é papo reto, homem com homem. Quietinha!”, gritou ele. E, com aquela expressão de mal encarado atingiu o auge da vulgaridade encerrando a discussão baixando totalmente o nível: “Você tem uma coisa entre as pernas diferente da minha”. Se diante das câmeras ele diz isso, imagina longe delas...

Thaíde também não ficou atrás e meteu os pés pelas mãos ao tentar influenciar Frank para votar a favor de Maurício e Suyane. Dissimulado, o rapper chegou afirmando que não queria combinar voto, mas tinha que dizer o que pensava. E depois de chamar Regiane de invejosa, acabou desencadeando uma fofoca envolvendo todos os demais casais. Mas ele só conseguiu mesmo foi comprar briga com a própria mulher, Ana P., que não gostou nada da atitude do marido. No final, nem o discurso de coitadinhos de Maurício e Suyane os salvou.

Aliás, é bobagem ficar falando que precisa do dinheiro como Maurício fez na defesa para ele e a mulher serem salvos. Todos que estão ali precisam do prêmio, ou não se submeteriam a provas tão radicais, como levar banho de barata ou ter que comer cérebro de boi. Sem falar que foi estranho o comportamento de Maurício e Suyane após saírem do programa. Enquanto dentro da casa o casal quis mostrar uma postura de neutralidade, pelo menos diante das câmeras não se envolvendo em nenhuma treta com qualquer casal, ao sair a postura foi outra. Na sexta-feira (16), tanto no “Hoje Em Dia”, matinal da Record, quanto no “Power Couple Online”, comandado por Junno Andrade, eles resolveram reclamar de Frank e Marcelly por terem jogado e não votado por afinidade. Ora, aquilo não é um jogo? E também detonar Sylvinho Blau Blau no caso da cola, contando que o cantor era recorrente em tentar burlar as regras do jogo. Segundo Maurício, Ana Paula já havia passado cola para Sylvinho através do tubo da pasta de dente. Estranho ele não ter reclamado antes. Ou seja, estão todos querendo se manter na mídia fazendo render assunto passado.


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quarta-feira, 14 de junho de 2017

“Power Couple Brasil”: Marcelly realmente aceita ser submissa a Frank ou o casal criou uma versão tupiniquim de a Bela e a Fera?


Marcelly conseguiu virar o jogo no “Power Couple Brasil” dessa terça-feira (13), mas não a favor dela e sim dando a Frank o benefício da dúvida se é ele realmente o único culpado por ser tão autoritário com a mulher. A funkeira simplesmente resolveu assumir a função de “advogada do diabo” ao defender cegamente as atitudes arbitrárias que seu marido e empresário tem mostrado escancaradamente no reality da Record. Enquanto o público se revolta nas redes sociais contra a forma grosseira como Frank trata a mulher, ela ameniza totalmente a postura dele até mesmo diante dos outros participantes do jogo. Após a prova dos homens, que ele não conseguiu cumprir, Frank chegou a dizer que quem pensa é ele e fez Marcelly pedir desculpas várias vezes por não ter apostado zero. E o valor que a MC jogou tinha sido de apenas R$ 4 mil. A discussão continuou no quarto. Ele esbravejando e ela só aceitando e assumindo uma culpa criada por ele para diminui-la. Chegou ao cúmulo de repetir para as câmeras exatamente as falas ordenadas pelo marido.

Logo depois, durante um churrasco coletivo, quando o assunto era treta entre casais, Frank se vangloriou contando para os outros homens como mantém a mulher sob suas ordens: “Mas tem que ser falando massacrando a mente, repetindo ‘por que você fez isso’?”. Enquanto isso, na cozinha, as outras mulheres tentavam abrir os olhos de Marcelly dando indiretas sobre não ceder ao machismo dos companheiros. Ana P. e Nayara chegaram a ser incisivas alertando sobre não haver necessidade para Frank brigar tanto com ela. E a funkeira fez o quê? Continuou insistindo que o marido é que estava certo.

Já na prova das mulheres o machão perdeu a pose e levou bronca até de Roberto Justus por ficar com medo de tomar choque ao passar dicas que ajudariam a mulher na prova. “Abre rapaz, está perdendo tempo. Todo mundo abriu! Nossa, perdeu um tempo aí”, criticou o apresentador. Frank teve que enfiar ainda mais a viola no saco quando Marcelly cumpriu o desafio e ele é que tinha apostado pouco nela. A impressão que fica é: ou ela realmente gosta de ser a mulher submissa e subjugada, ou o casal já entrou no programa pronto para representar esse papel do machão e da coitadinha. Talvez por ser ele o verdadeiro desastrado e bronco e ela a mais esperta, resolveram criar uma versão tosca de A Bela e a Fera. Então, se esse for o caso, o melhor a fazer é não tomar partido, pois aí os dois se merecem.



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segunda-feira, 12 de junho de 2017

“Pega Pega”: Com ação, humor e romance, desafio da novela será manter o mesmo ritmo mostrado nos primeiros capítulos


Em uma semana no ar, “Pega Pega”, nova novela das sete da Rede Globo, conseguiu criar no telespectador aquela expectativa que deve haver em todo folhetim sobre o que acontecerá no próximo capítulo. O ritmo ágil, tanto nas ações quanto nos diálogos, não ficou reduzido apenas à estreia na terça-feira (6), estendendo-se nos dias seguintes. Na espinha dorsal da sinopse de Claudia Souto, estreando como autora, está o roubo de 40 milhões de dólares, valor pago por Eric Ribeiro (Mateus Solano) a Pedrinho Guimarães (Marcos Caruso) na compra do luxuoso hotel Carioca Palace. As demais tramas se desenrolam a partir da investigação policial do furto, que acontece durante o baile de aniversário da neta de Pedrinho, Luiza (Camila Queiroz). Encabeçando a operação criminosa, que remete ao filme “Onze Homens e Um Segredo”, está o concierge Malagueta (Marcelo Serrado), o garçom Júlio (Thiago Martins), o recepcionista Agnaldo (João Baldesserini) e a camareira Sandra Helena (Nanda Costa). Sem poder gastar o dinheiro para não levantar suspeitas, os quatro continuam trabalhando no Carioca Palace, torcendo para que o hotel decrete falência e todos sejam demitidos.

À primeira vista, talvez pelo humor rápido e requintado, a novela traz uma vaga lembrança dos estilos de Silvio de Abreu e de Gilberto Braga. O equilíbrio na mistura do núcleo rico com o pobre, com personagens medianos de ambos os lados, não deixa a trama cair em um menos é mais às avessas. E a ponte entre os dois universos está justamente no quarteto de ladrões de primeira viagem, em uma interpretação impecável de Marcelo Serrado, João Baldisserini, Thiago Martins e Nanda Costa. Está perfeita a sintonia do tempo cênico dos atores, cada um dando a dose certa de humor tanto nas sequências de ação quanto nas de drama. Marcos Caruso é, sem dúvida, o maior protagonista da história encarnando um milionário falido com uma maestria impecável. Uma proeza própria do veterano, que igualmente surpreende como Seu Perú na “Escolinha do Professor Raimundo – Nova Geração”. Embora convincente como Eric, Mateus Solano precisa cuidar para não repetir trejeitos do igualmente milionário que fez em “Amor à Vida”, como aconteceu na “corridinha” que Eric deu no capítulo de sexta-feira, que remeteu no ato aos seus tempos de Félix na novela de Walcyr Carrasco, exibida em 2013. Já Camila Queiroz enfrenta seu primeiro desafio de interpretar uma jovem comum, sem o erotismo da Angel, que marcou sua estreia em “Verdades Secretas”, e sem a composição de apelo popular da Mafalda, a caipirinha de “Êta Mundo Bom”. Conquistar o público como a mocinha boazinha, sem se tornar a boba e chata da vez, pode ser bem mais difícil do que atrair paixões fazendo a vilã.

Correndo atrás de destaque nas tramas paralelas está Vanessa Giácomo, que mostra ter feito um bom laboratório no treinamento para viver a investigadora Antônia, mas precisa aparar arestas na dramatização para não ficar over. Afinal, ela não está em um episódio da série “CSI”. O mesmo serve para Mariana Santos que, apesar de estar indo bem como Maria Pia, a assessora pessoal apaixonada por Eric, está balançando em uma linha muito tênue entre o humor e o drama. A atriz não pode se esquecer de que agora está em uma novela e não em um humorístico como o “Zorra” ou participando da bancada de jurados do “Amor e Sexo”.

Por outro lado, os jovens Valentina Herszage e Jaffar Bambirra estão mostrando uma segurança e uma naturalidade em cena que só exalta seus trabalhos como estreantes. Ela, no papel de Bebeth, a filha de Eric que tem surtos psicóticos decorrentes de um trauma de infância desencadeado no acidente de carro em que sua mãe morreu; e ele, como Márcio, o manipulador de marionetes de uma família circense. Tanto Valentina quanto Jaffar mostram uma imagem forte no vídeo, independentemente dos efeitos de computação gráfica que animam o canguru, um boneco do mundo teatral de Marcio, um amigo ilusório na mente de Bebeth.

O desafio a partir de agora é não deixar que, após toda a movimentação em torno do assalto, a história caia na mesmice de uma investigação que se estende por meses até o fim da novela. Se quiser manter o bom ritmo de sua antecessora, “Rock Story”, a autora terá que providenciar soluções rápidas para esse assalto, que desencadeiem novas investigações para casos inéditos, mesmo que esteja tudo interligado. Ou cairá no risco de perder tempo para o próprio tempo.



sábado, 10 de junho de 2017

“Power Couple Brasil”: Mulher de Fábio Villa Verde faz fofoca e entrega Marcelly, que volta a ser agredida moralmente pelo marido


A recaída que Frank teve no tratamento bruto com Marcelly foi o ponto alto do episódio do “Power Couple Brasil” dessa quinta-feira (8), já que a eliminação de Sylvinho Blau Blau e Ana Paula era esperada após a tentativa de cola do cantor na Prova das Mulheres dessa semana. O marido da funkeira, que também é seu empresário, vinha tentando controlar o temperamento agressivo mostrado no começo dessa temporada do programa, mas voltou a extrapolar no rigor do controle da boa forma da MC. Além de proibir a mulher de comer, ainda a obrigou a dobrar o tempo de exercícios. E o castigo foi dado graças à mulher do ator Fabio Villa Verde, que fez questão de contar que Marcelly havia comido uma bomba de chocolate escondida do marido. Não bastasse caguetar a outra, Regiane ainda estimulou o empresário nos “cuidados” com a dieta da funkeira. E quando viu o circo pegar fogo por causa da fofoca que fez, quis se fazer de inocente dizendo que achou que Frank iria levar tudo na brincadeira. Só que apenas ela achou graça da situação.

Independentemente da atitude maldosa de Regiane, nada justifica a forma como Frank trata Marcelly. Fala mal dela para os outros maridos dizendo que é gorda, e não se constrange em comer e lamber os dedos enquanto ela se mata na esteira. E deixa a funkeira acuada enquanto diz de forma incisiva coisas do tipo: “Tem que me respeitar como homem (...) Tem que fazer o que eu tô falando (...) Você não tem que falar nada, cara (...) Você é meu trabalho”. Chamar a própria esposa de “cara” é muita falta de sensibilidade e tentar justificar suas ações por razões profissionais é o mesmo que assumir que ela nada mais é do que um instrumento usado por ele para ganhar dinheiro. Mas o pior mesmo é ver Michelly totalmente submissa, parecendo uma criança levando bronca do pai. Sua única reação foi dizer “Eu não gosto quando você me trata assim”. Diante de toda a situação, a afirmação soou como se ela estivesse acostumada com aquele tipo de tratamento e até com a própria vitimização. O que só reforça que se trata de um problema que pertence unicamente ao casal.


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quinta-feira, 8 de junho de 2017

“MasterChef Brasil”: Falta pimenta, apesar da culinária baiana, com jurados contidos nas críticas e cozinheiros sem empolgação


Sem cozinheiro fazendo malcriação e sem jurado exagerando na agressividade nas críticas, o “MasterChef Brasil” dessa terça-feira (6), na Band, apenas cumpriu seu roteiro, sem grandes emoções. O episódio estava mais para um PF do que para um prato gourmet. A presença de duas baianas: a chef Dadá e a cantora Daniela Mercury, até conseguiu dar um tempero na primeira prova, mas nada que realmente apimentasse o programa. Nem mesmo a eliminação de Taise causou qualquer tipo de comoção. O que ficou visível é que os três jurados, Érick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella, estão mais cuidadosos com as palavras na hora de avaliarem os pratos. Talvez seja um efeito pós Caroline. Mas, por outro lado, os participantes não estão cozinhando com o mesmo sangue nos olhos de antes, alguns parecem desanimados. Não respondem mais nem o “Sim, chef” quando Paola fala. Até Miriam, que tinha fama de encrenqueira, está apagada, dando sinais de cansaço.

Tentando animar, Fogaça fez até um “gugu, dadá” esfregando os olhos igual criança e Daniela cantarolou seus sucessos. Já Ana Paula Padrão não foi feliz ao tentar descontrair dizendo: “É Bahia, mas não é devagar, não”. A observação foi deselegante, feita diante das duas convidadas baianas. E a tal alegria que a apresentadora e Jacquin exaltaram deve ter ficado só nos bastidores da gravação, porque na edição faltou ligar o trio elétrico na tomada.

Chamou a atenção ver Paola se policiando para não ser agressiva, quando já ia ser dura na crítica dizendo que tinha muito gengibre no caldo de sururu de Valter e Taise, ela parou e refez a frase: “Não é muito gengibre, tá errado, tem uma nota de temperos que apaga o caldo de sururu”. A chef argentina chegou até a se solidarizar com Victor e Michelle que erraram feio na massa do acarajé: “Tadinhos, falar o que, né?”. Realmente, a forma de apontar ou de encarar o erro do outro faz toda a diferença. E o momento bola fora de Jacquin aconteceu na Prova de Eliminação, quando o chef francês anunciou como algo surpreendente servir sorvete com carne: “É uma tendência forte na Europa, e o “MasterChef” trouxe essa novidade para vocês”. Como assim? Onde está o “lançamento” no programa se há quatro semanas Fernando fez um sorvete de cachaça de jambu de acompanhamento de um prato com peixe, vinagrete de feijão, e tapioca? Estão precisando refrescar a memória. E dar uma esquentada no programa, antes que essa quarta temporada desande de vez.


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quarta-feira, 7 de junho de 2017

“Power Couple Brasil”: Sylvinho se dá mal ao tentar colar em prova e Ana Paula piora a situação ao se explicar em rede social


Sylvinho Blau Blau e Ana Paula passaram por uma saia-justa inesperada no “Power Couple” dessa terça-feira (6), na Record ao serem desclassificados no Desafio das Mulheres acusados de tentar “colar” na prova. No desafio, as esposas tinham que acertar no mínimo sete de dez respostas que os maridos deram para uma série de questões. É claro que o apresentador Roberto Justus deixou para revelar na última hora que a produção do programa havia encontrado no estojo de óculos da Ana Paula um papel em que Sylvinho escreveu as respostas dadas por ele. Era a fagulha que faltava para tentar esquentar um reality cada vez mais carente de couples realmente powers.

Após a desclassificação, Sylvinho continuou sendo alvo da ironia dos demais competidores que, revoltados com a atitude dele, começaram a chama-lo de “Enem”. O apelido, que lembra a sigla do Exame Nacional de Ensino Médio, no qual é rígido o controle dos gabaritos, foi dado por Thayde para ser usado como uma espécie de prefixo: “E nem sabia”, “E-nem vi”, “E nem percebi”. Uma atitude tão infantil quanto a do outro. Ou seja, o Q.I. da turma toda não é muito alto. Perderam tempo até discutindo sobre uma fofoca envolvendo, de novo, Ana Paula e Frank, que voltou a liberar todo seu machismo gritando que era “papo de homem”. Só faltou um porrete na mão para ficar idêntico ao homem das cavernas.      

Já na Prova dos Homens, igualmente de acertos de respostas, também foi constrangedora a forma como Justus ajudou Thayde de forma escancarada para ele acertar as afirmações dadas por sua mulher. Eles tinham que colocar um pino na opção Sim ou Não. Justus já começa lembrando o tempo todo que o rapper tinha que pegar o pino, incentivava para ele ir e voltar no tablado e quando o rapper teve que corrigir as respostas erradas, avisou onde já estava certo, evitando que aumentasse o número de erros.  Só que sua ajuda não foi suficiente, e o apresentador ainda lamentou: “Ah, que pena, Thayde!”, disse ele quando o jogador não conseguiu corrigir suas respostas em tempo, apesar de todo auxílio recebido.

Enquanto o programa era exibido, Ana Paula resolveu dar uma explicativa sobre o caso da cola no estojo de óculos que desclassificou ela e Sylvinho na Prova das Mulheres através de um texto em seu Twitter. Totalmente desnecessário após seu marido já ter reconhecido a própria falha diante das câmeras: “Homem que é homem assume seus erros. Eu vou ter que rir, mas foi muito chato”, assumiu Sylvinho. E olha que ele gravou esse depoimento para ser inserido na edição sentado ao lado da esposa. Sem falar que, além de tentar defender o indefensável, Ana Paula se contradisse em vários pontos no texto. No programa ela afirmou ter estranhado o estojo de óculos não estar na bolsa, e no texto diz que sabia que o mesmo estava com Sylvinho. E que história é essa de “papelzinho para fazer preces”? Junto com lápis de olho? Mais: para que ela precisaria de óculos se não tinha nada a ser lido na prova? Perdeu mais uma oportunidade de ter ficado quieta.


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terça-feira, 6 de junho de 2017

“Rock Story”: Último capítulo faz jus à coerência nas ações e ao ritmo ágil da novela ao longo de seis meses no ar


“Rock Story”, novela das sete da Rede Globo, encerrou sua trajetória após seis meses no ar mantendo uma linha de coerência na história cada vez mais difícil de se ver em produtos do gênero independentemente do horário. Desde a estreia até o último capítulo, exibido nessa segunda-feira (5), todas as tramas, central e paralelas, foram costuradas de forma inteligente e absolutamente críveis, sem perder a liberdade poética característica de qualquer folhetim. O texto da estreante Maria Helena Nascimento foi valorizado pela excelência da direção artística e geral, assinada por Dennis Carvalho e Maria de Médicis, e pela sintonia gritante do elenco. A entrega dos atores foi absoluta, com alguns coadjuvantes tendo momentos de protagonismo e outros que fariam apenas pequenas aparições acabaram ganhando espaço em vários capítulos.

Sem precisar de uma “cereja” para coroar o bolo e sem ingredientes mirabolantes na receita, a autora apostou no “menos é mais” e criou novos acontecimentos a cada capítulo para manter o ritmo ágil. Isso sem recorrer a personagens maniqueístas: não houve uma divisão definitiva entre mocinhos e bandidos. Todos tinham defeitos e qualidades como qualquer ser humano comum da vida real. Embora o par romântico central fosse Gui Santiago (Vladimir Brichta) e Júlia (Nathalia Dill, que se dividiu bem com a gêmea Lorena), os demais casais tiveram destaques relevantes ao longo da história, como os veteranos Edith (Viviane Araújo) e Nelson (Thelmo Fernades), Salomão (Herson Capri) e Eva (Alexandra Richter) e Gilda (Suzy Rêgo) e Haroldo (Paulo Betti); e entre os mais jovens Zacarias (Nicolas Prattes) e Yasmin (Marina Moschen). Todos encararam brigas, separações, reconciliações, traições, perdões.

Questões que em outras novelas são tratadas com certo sensacionalismo, como o câncer de Nicolau (Danilo Mesquita) e o homossexualismo de Vanessa (Lorena Comparato), foram mostradas de forma natural, com cuidado leveza. O cenário musical foi bem aproveitado como pano de fundo para mostrar o sucesso fácil e meteórico do mundo atual através de Léo Régis (Rafael Vitti), que teve sua verdadeira ascensão ao voltar às suas origens em Mesquita. Não tem como não citar o humor delicioso de personagens que cresceram graças a seus intérpretes como Aldnéia, a Néinha (Ana Beatriz Nogueira), Marisa (Júlia Rabello), Romildo (Paulo Verlings), William (Leandro Daniel) e Ramón (Gabriel Louchard). Além das atuações de João Vicente de Castro e Caio Paduan, que convenceram fazendo, respectivamente, o empresário mau caráter Lázaro, que terminou preso acusado por causar a morte de um jovem no tumulto provocado por ele em um show, e o traficante Alex, que foi morto ao tentar fugir da máfia. E ainda o desempenho glamouroso de Alinne Moraes como Diana, a produtora musical que viveu turbilhões em suas relações tumultuadas com Gui, Léo Régis e Lázaro, e acabou ganhando um novo marido no final.

Enfim, “Rock Story” foi bem sucedida pelo conjunto da obra, e aí se inclui uma sinopse com ideias criativas, personagens desenhados para crescerem junto com suas tramas e um texto inteligente e com diálogos ágeis. A novela ganhou ao não se prender ao tempo de duração no ar. Cada nova situação foi resolvida em poucos capítulos para que sucessivamente outras surgissem e também fossem logo solucionadas. É essa rapidez com que as coisas acontecem nos tempos atuais que, espera-se, continue sendo levada para os folhetins. Afinal, o público não tem mais paciência para esperar nove meses pelo final feliz de uns e infeliz de outros.



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