terça-feira, 28 de março de 2017

“Big Brother Brasil 17”: Tiago Leifert queima sua imagem de apresentador e reforça manipulação para ganhar favorita da Globo


Tiago Leifert até tentou convencer que estava feliz e engajado na missão de substituir Pedro Bial no comando do “Big Brother Brasil 17”. Fez um discurso emotivo. Estreou mambembe. Deu sinais de estar se ajustando. E descambou quando assumiu de vez a sua preferência pelo casal protegido dessa edição. Basta analisar os programas que já foram ao ar para verificar quantas vezes Tiago cita os nomes de Marcos e Emilly. É claramente um sinal tendencioso que não deveria caber ao apresentador. Por mais que as edições anteriores também tenham sofrido críticas de manipulação, será que Pedro Bial deu tanta pinta quanto Tiago vem fazendo? Criticaram tanto um jornalista do quilate de Pedro Bial, com um currículo sério de quem foi testemunha ocular da história mundial à frente de um reality show, e, no entanto, hoje mais do que nunca se percebe que foi ele que deu um mínimo de credibilidade a um programa totalmente desmoralizado.

O pior é que Tiago Leifert não disfarça que está se sentindo muito à vontade como o garotão que ganhou a responsabilidade de assumir um comando no qual foi chamado para fazer um papel que mais parece o de um apresentador de um daqueles programas infantis interativos do SBT. Tiago é quase uma Maysa de calças. E em um programa no qual a equipe de redatores é formada por estagiários. Basta se ler os textos do site do programa no G-Show, as expressões são de uma adolescência a toda a prova, beirando a infantilidade própria da nova geração de “Bozós”.

Não entro mais nem na questão de a Rede Globo estar ou não beneficiando Emilly, Marcos e Ilmar. Na verdade acho que Emilly foi a vilã da vez alimentada pela produção, que buscou o Marcos como comparsa da vez, e que levou o encosto do Ilmar como amiguinho do namorado... E o Tiago Leifert veio como porta-voz reforçar a imagem do trio nos programas ao vivo. E o que se conclui é que não vale mais a pena votar. Vai ganhar quem a emissora quer. Pronto!

Mais "Big Brother Brasil" em: https://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2017/03/big-brother-brasil-17-cena-patetica-de.html

quarta-feira, 22 de março de 2017

“Big Brother Brasil 17”: Cena patética de Marcos na saída de Rômulo ajuda edição que faz do jogo um folhetim de mau gosto


Talvez pela primeira vez a eliminação de um participante do “Big Brother Brasil” tenha sido comemorada tanto pelos que torciam por sua eliminação quanto por aqueles que admiravam sua postura no reality show. Foi o que aconteceu nessa terça-feira (22), quando Rômulo teve uma média de 65% de votos para deixar o programa. Talvez tenha sido também o eliminado mais feliz por ter saído da casa. E, por mais estranho que pareça, a eliminação foi o maior prêmio que ele poderia levar, já que ficou claro que nesse jogo não há espaço para quem não se deixa corromper pelo sistema imposto pelo programa. Tanto que até quem torcia por ele sentiu um alivio ao vê-lo não se deixar mais levar por uma luta inglória contra cartas marcadas.

A cena mais bizarra e patética do programa foi quando Rômulo ao se levantar do sofá para ir embora foi surpreendido por Marcos, visivelmente alterado, pedindo a palavra para abraçar e dar um beijo no seu rosto e ajoelhar-se diante do diplomata elogiando sua inteligência. O médico, que acusa os outros de “fazerem VT” para as câmeras, não perdeu a chance de dar o seu showzinho particular e se autopromover no ao vivo em rede nacional. Já fora da casa, no palco, Rômulo encontrou o apresentador Tiago Leifert tentando disfarçar sua pouca habilidade em lidar com um candidato tão sério e coerente como nem Pedro Bial tinha visto antes nos seus 16 anos no comando do programa. Aliás, Bial não se prestaria à metade dos papéis aos qual seu sucessor tem se prestado. O que foi Tiago avisar que “a partir de agora a brincadeira acabou”, referindo-se às punições que seriam impostas aos que não seguem as regras do jogo? Quer dizer que nesses dois meses estavam todos brincando, inclusive a direção, a produção e demais responsáveis pelo programa?

O que está mais do que claro é que o “BBB 17”, que estreou há dois meses, exatamente no dia 23 de janeiro, prometendo se diferenciar principalmente por ter tido o cuidado de fazer uma seleção que primou pela diversidade de perfis dos candidatos não conseguiu de libertar do ranço das temporadas anteriores em que a própria edição se encarrega de dar à competição ares de folhetim mexicano, com roteiro piegas, protagonistas pouco convincentes na arte da interpretação e coadjuvantes que ou se rebelaram ou jogaram a toalha ao perceberem que estavam ali como meros figurantes.

Dos que ainda restam no elenco dessa novela chinfrim da vida real, está Marinalva, a paratleta que entrou para ser um exemplo de garra e superação e viu seu papel se resumir a fazer arroz doce para a turma do Tá Com Nada. Conforma-se então em passar as horas vagas fumando no lounge da piscina, esperando a companhia de algum desocupado com quem possa destilar seu veneno, enquanto morde nervosamente os lábios. Não menos intrigueira é Ieda, a bela senhora de 70 anos que entrou para representar uma terceira idade que não perdeu o vigor e a alegria de viver, mas acabou mostrando-se uma Mamma chegada a uma fofoca e com ideias conservadoras e machistas. As duas vêm dando sinais de desgaste, assim como Daniel, o agente de trânsito que chegou pensando em ser o bronco da vez e meteu a viola no saco ao ver que seu discurso de “gente humilde” não teria como competir com o nível cultural de um diplomata, um médico e um advogado indigenista nas conversas.

Mas as conversas com algum conteúdo foram rareando à medida que Marcos e Ilmar foram se afastando de Rômulo e resolveram abraçar juntos a missão de proteger Emilly. Talvez Vivian, a advogada e ex-miss Manaus ainda pode ajudar a dar algum ritmo ao jogo com sua sinceridade e objetividade ao encarar os adversários. Mesmo assim, os próximos capítulos prometem ser enfadonhos, recheados de ceninhas infantis em que Mamão, continuará fazendo as vezes de Bobo da Corte do casalzinho “utilitário” (como bem definiu o diplomata), que continuará movimentando o edredom todas as noites para “fazer VT” (como gosta de dizer o médico) e alimentar a tendenciosa edição que vai ao ar na emissora. Para deleite dos fãs da “pobre ninfeta rica”. E para decepção daqueles que realmente acreditaram que essa edição realmente seria da diversidade, da maturidade e da imparcialidade.



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