sexta-feira, 30 de outubro de 2015

“Jornal Hoje”: Público reconhece profissionalismo na espontaneidade de Sandra Annenberg e Evaristo Costa, que colocam a notícia acima da vaidade


Não é de agora que a espontaneidade e a transparência com que Sandra Annenberg e Evaristo Costa apresentam o “Jornal Hoje” tem feito a maior diferença na comparação com os demais telejornais da Rede Globo. E na edição dessa sexta-feira (30) a dupla de jornalistas deu no ar e ao vivo mais uma demonstração de que a cumplicidade que mostram na bancada do noticiário do começo das tardes da emissora está respaldada por uma amizade sincera. Ao chamarem a repórter responsável pelo quadro sobre a meteorologia, Evaristo brincou dizendo que precisava saber a previsão do tempo para suas férias. Sandra, imediatamente, manifestou sua surpresa ao ser lembrada de que o colega ficaria ausente. E no encerramento não perderam a chance de mais um momento de descontração, coisa que já virou marca registrada da dupla: “Vou contar os dias igual presidiário”, afirmou ela. E o companheiro de bancada a consolou em cena: “Você vai ficar aqui cuidando da casinha”.

É claro que foi mais um motivo para que imediatamente os nomes de ambos fossem parar nas redes sociais em comentários nos quais, inclusive, alguns internautas fizeram confusão ao tratá-los como sendo o novo “Casal 20”. E no meio de poucos tecendo defesas a favor do jornalismo tradicional, com uma postura mais concisa dos apresentadores, a maioria aplaudia o fato de Sandra e Evaristo não deixarem que a forma descontraída afetasse o teor dos fatos. Entre os comentários estão lá: “Eles não têm o estrelismo barato dos outros apresentadores; não tentam aparecer mais do que a notícia”; “Pra mim passam uma credibilidade individual, além daquele algo a mais que é a simpatia de ambos. Simplicidade, inteligência, carisma. Dois seres humanos aparentemente resolvidos espiritualmente”; e “Eles são a realidade de como é bom ter comunhão e harmonia no ambiente de trabalho... E tudo aquilo que se faz com amor e respeito é maravilhoso e eles conseguem transmitir isto aos telespectadores”.

Esse tipo de manifestação do público não chega a ser uma novidade. Nesses mais de dez anos juntos no comando de um telejornal diário da emissora os dois conquistaram uma legião de fãs que sempre se manifestam cada vez que um ou outro precisa se ausentar da bancada por um tempo.  O segredo do sucesso dessa parceria pode ser algo tão simples quanto uma receita de bolo. Só que, mesmo tendo todos os ingredientes ao seu alcance, nem todos conseguem acertar o ponto certo ao por a mão na massa. Basta observar as tentativas que William Bonner tem feito de desconstruir o “Jornal Nacional” tentando adotar uma postura informal que não condiz com um telejornal que já tem 46 anos de história. É bem verdade que a diferença de idade do “JH” é pequena, apenas dois anos a menos. 

Mas o “JN” carrega a responsabilidade maior de ocupar uma faixa no horário nobre e que, por isso também, não pode perder o rumo de sua própria história em prol da vaidade de apresentadores que parecem se preocupar mais em conquistar mais seguidores que curtam seus desempenhos na internet do que em cumprir sua função profissional e social de realizar um trabalho que realmente preste um serviço político e social de acordo com o horário que ocupam. E até  para descontrair é preciso carisma e competência.

Talvez esteja aí o ingrediente nem tão surpresa assim da receita que vem dando certo no “JH”: mesmo o horário permitindo e a linguagem sendo tradicionalmente mais leve e coloquial, tudo acontece de forma espontânea. O riso é fácil quando cabe sorrir, as lágrimas escapam quando o choro é justificado. E o respeito com o telespectador que está em casa é traduzido através de atitudes cordiais e comportamento de pessoas bem educadas. Ali a notícia está sempre acima e à frente de qualquer tipo de vaidade.

Mais telejornalismo da Globo em:
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“MasterChef Junior”: Jurados precisam ser mais imparciais e assumir que competição é de culinária e não da criança mais fofa


Nem sempre a ideia de fazer versões mirins para competições adultas, seja de que gênero for, dá certo ou consegue um retorno tão bom do público das mais distintas faixas etárias como está acontecendo com o “MasterChef Junior”, da Band, que vai ao ar nas noites de terças-feiras. Graças ao sucesso, a direção da emissora já planeja reprisar cada episódio nas tardes de sábado, facilitando a vida do telespectador infantil que precisa dormir cedo. Além de a emissora estar se utilizando do formato de uma disputa culinária que faz sucesso em emissoras de televisão no mundo todo, conta muito a favor a excelência dos competidores selecionados. Inicialmente foram 20, sendo seis eliminados na estreia, semana passada, dia 20, e outros dois nessa terça-feira (27).

Sem dúvida alguma está presente ali uma geração de futuros chefs de cozinha, de entre 8 e 13 anos de idade, com habilidades excepcionais que deixam muitos cozinheiros veteranos literalmente babando. Como acontecido até mesmo entre os jurados, os chefs Henrique Fogaça, Erick Jacquin Lacan e Paola Carosella, que não poupam elogios aos pequenos aprendizes de cozinheiro. A versão infantil também tem mostrado a apresentadora Ana Paula Padrão funcionando bem melhor na condução de crianças do que mostrou nas duas temporadas anteriores destinadas a adultos.

Só para dar uma pincelada sobre a estreia, um erro gritante foi terem colocado os pais dos competidores para assistirem do mezanino à primeira prova. A interferência de alguns foi irritante, como foi o caso do pai do pequeno Lorenzo, de 13 anos, que não parava de dar pitacos, desconcertando o filho. Foi preciso Ana Paula pedir menos conversas entre os familiares presentes na cozinha.

Felizmente foi a única prova em que a presença dos pais foi permitida. A partir daí, mais soltos, pode-se perceber o quanto são todos solidários entre si e muito mais organizados do que os adultos. “O que será que a gente perde quando a gente cresce?”, filosofou Paola. Mas o que mais surpreende é o domínio que a maioria tem sobre tempo de cozimento dos alimentos, redução de molhos, combinação de ingredientes, e por aí vai. Logo de cara o cardápio oferecido por eles incluía carne de javali, capeletti de barriga de porco, risoto de limão siciliano, arroz vermelho... E a montagem dos pratos apresenta uma criatividade de dar inveja a muitos cozinheiros formados.

Apesar da pouca idade, todos trazem alguma bagagem de experiência na cozinha. Matheus, de 11 anos, explicou tranquilamente o porquê do nome do bife ser T-Bone: por causa do osso em formato de T que o corte da carne tem. Assim como Laura, também de 11 anos, que contou a história do macarrão ao molho Alfredo com a mesma espontaneidade que se referiu à sua empanada quando estava sovando a massa: “Olha a minha massa, parece um cocô”.

Em dois episódios deu para perceber que Aisha, de 9 anos, será a bonequinha e Laura, a queridinha. Enquanto Ivana, 9 anos, já passou da conta na cota de choro. Na estreia, chorou porque não conseguia amassar a batata para o nhoque. Fogaça foi lá ajudar. Depois, chorou quando não conseguia tirar o insufilme do rolo. Ana Paula a socorreu. Também chorou porque se atrapalhou ao empratar as empanadas. E voltou a chorar na hora de levar o prato para os chefs provarem. Jackin até lhe deu um guardanapo para secar as lágrimas.

Ok que os jurados tenham que ter um cuidado especial para não lidar com a sensibilidade e o psicológico das crianças, mas também precisam ficar atentos para não acabarem favorecendo mais os que fazem mais cena, em detrimento dos que realmente cozinham melhor. A competição é de culinária e não da criança mais fofa. É preciso ficar atento ao paparico exagerado para que eles não acabem prejudicando a própria Ivana, que já traz consigo a pecha de ser filha de Fabio Coelho, presidente da Google Brasil e Vice-Presidente da Google Inc..

Fora isso, é esperar que a imparcialidade predomine e que realmente vença quem cozinha melhor. A criança campeã levará o troféu de Primeiro MasterChef Junior do Brasil, uma viagem para a Disney com direito a cinco acompanhantes, um curso de culinária e um Vale Compras do Carrefour no valor de R$ 1 mil por mês.



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domingo, 25 de outubro de 2015

“A Fazenda 8”: Peão toca o sino, pede para sair, mas direção e apresentador ignoram sinal de que passou da hora de acordar


Pode até parecer irônico dizer isso, mas até para se fazer um programa trash é preciso, sim, uma dose de competência e outra de profissionalismo. O que se viu na edição de “A Fazenda”, reality rural da Rede Record, que foi ao ar nesse sábado (24), foi a maior falta de sagacidade por parte de seus realizadores para aproveitar uma oportunidade que se teve nas mãos quando Thiago bateu o sino e pediu para sair. Tudo bem que a atitude não foi inédita, Gretchen fez o mesmo na temporada anterior, mas em circunstâncias bem diferentes. E, vamos combinar que “bater o sino”, sinal de que desistiu dos R$ 2 milhões do prêmio para o vencedor, não é um caso tão trivial assim para ser tratado como foi.

A decisão do cantor sertanejo foi tomada na sexta-feira (23), durante a festa que acontece semanalmente no programa nesse dia. Em silêncio e discretamente, ele deixou todos na pista de dança, foi até o quarto na sede, rezou, falou de sua decisão ao ator Luka, outro participante da competição, e foi até a baia bater o sino dizendo que não aguentava mais ficar ali, que sentia falta de compor suas músicas, de subir aos palcos e que seu comportamento em relação à Ana Paula, a ex-panicat com quem estava tendo um caso não assumido e controverso no jogo, não condizia com sua personalidade. É bem verdade que suas atitudes machistas não estavam gerando simpatia no público, mesmo que o comportamento da peoa também não seja o mais puritano da Terra. Mas essa é outra questão.

O que realmente vale uma análise é o trabalho de edição, direção e, principalmente apresentação do programa que foi ao ar mostrando a saída de Thiago. Com tudo nas mãos para atrair a audiência do público que gosta desse tipo de programa, a edição e a direção foram tacanhas e confusas num ir e vir de imagens com situações ocorridas em momentos distintos que não se casavam entre si na sequência no ar. E para coroar a falta de visão para o momento ainda teve um Roberto Justus cada vez mais deslocado na função de apresentador desse tipo de atração. Como uma postura que mais parece um ser cibernético programado para dizer o que está no texto e sem qualquer visão ou juízo de valor sobre o que está realmente acontecendo, ele abriu o programa prometendo a noite “mais eletrizante” (como faz sempre), e no momento em que o Thiago bate o sino ele chama o intervalo mandando o telespectador prestar atenção porque “a palavra-chave” vai aparecer durante os comerciais, referindo-se a um sorteio interativo via SMS. Logo depois, todo sorridente, pediu para Mion mostrar o que teria no “Legendários” da noite... Justus faz isso como se tudo no programa estivesse acontecendo sem grandes novidades, apenas cumprindo o tempo de texto no ar em um sábado, quando a edição normalmente é mais curta, independentemente se algum peão está “botando fogo na caixa d’água” ou não. Será que ele assiste e acompanha ao programa que apresenta? Com certeza Justus gravou essas “cabeças” à tarde e foi curtir seus embalos de sábado à noite enquanto algum operador técnico acionava a fita para botar no ar. Tanto que ele próprio não tem vergonha de dizer: “A produção da Fazenda assistiu e deciciu...”. Ou seja, ali Justus é só um papagaio pago para repetir o que escrevem para ele ler.

Não é nem questão de sentir saudade de Britto Jr., porque como apresentador ele também deixava a desejar, mas fico pensando o que Boninho e Bial, diretor e apresentador do “Big Brother Brasil”, da Rede Globo, não fariam com esse material bruto que a Record tem nas mãos e que está sendo muito mal aproveitado. Não estou falando sobre deturpação dos fatos, coisa que acontece em ambas as emissoras. Mas, manipulação por manipulação, até para isso é preciso um mínimo de traquejo. Ou uma vontade real de fazer bem feito. Até o drama choroso da Ana Paula Minerato, a queridinha do Marcos Mion, ficou patético. Roteiro de novela mexicana tão previsível que deu uma nítida impressão de ter sido tudo orquestrado, até com trilha sonora pronta. Parece que o pessoal que está por trás das câmeras de “A Fazenda” está precisando ouvir algum alerta sonoro para acordar...


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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

“Além do Tempo”: Passagem de época para modernidade foi de uma delicadeza e de uma profundidade dignas do desfecho de grandes clássicos da teledramaturgia


Foi de emocionar e de lavar a alma do público carente por histórias bem escritas, interpretadas com a entrega e o talento que só grandes atores conseguem mostrar e uma competência ímpar de toda uma equipe envolvida na produção, caracterização, cenografia, iluminação e direção geral o capítulo dessa quarta-feira (21) que marcou a mudança de fase de “Além do Tempo”, novela das seis da Rede Globo. É bem verdade que nesses três meses no ar, a trama escrita por Elizabeth Jhin e pertencente ao núcleo do diretor Rogério Gomes, o Papinha, sempre mostrou uma qualidade ímpar em todos os quesitos que envolvem uma excelente história de época.

E foi de forma magistral que a história se despediu do século XIX para voltar agora com os mesmos personagens reencarnados nos dias atuais. É até difícil destacar um ou outro ator na defesa de seus personagens, já que todos foram responsáveis pelo conjunto de uma obra primorosa. Mas é impossível não citar Irene Ravache que, sem dúvida alguma, com sua interpretação irretocável foi a luz que se se irradiou e ajudou a fazer brilhar as demais tramas paralelas. A cena em que sua Condessa Vitória, tendo como única companhia sua fiel escudeira Zilda, encarnada pela também excepcional Nívea Maria, apaga a vela e a noite se faz em todo o casarão foi de uma delicadeza e de uma profundidade dignas do desfecho de grandes clássicos da teledramaturgia.

Já no penhasco, Rafael Cardoso (Conde Felipe), Alinne Moraes (Lívia), Paolla Oliveira (Melissa) e Emílio Dantas (Pedro) viveram um momento épico em suas carreiras na sequência derradeira que resulta nas mortes de Felipe e Lívia, em que Pedro, após assassinar Melissa, movido pelo ódio ao vê-la lançar sua amada no abismo, mas que não soube se redimir ao ter a oportunidade de salvar Lívia, pois para isso teria que antes ajudar seu rival. Cego de ciúmes, Pedro acabou sendo o maior responsável pela tragédia final.

O texto de encerramento dessa primeira fase, dito através dos pensamentos de Felipe e Lívia enquanto morrem abraçados no fundo do mar é de uma profundidade ainda maior, quando Lívia pede ao amado que reze com ela: “Tem que ter fé!”, diz ela. E o Conde questiona como Ele pode brincar com os sentimentos humanos: “Que Deus é esse que parece se divertir, que permite que os que se amam se separem? Como você que eu amava, que eu nunca deixei de amar”. A plasticidade dessa última cena ganhou um impacto maior pela trilha sonora escolhida, a música “Together”, da banda The XX.

E o corte para 2015 não poderia ser em um lugar mais significativo que mostrasse a velocidade dos tempos modernos: uma estação do metrô onde, sem se conhecerem, Felipe e Lívia passam um pelo outro, trocam olhares e, por causa de um esbarrão de Ariel, os dois não tomam o mesmo vagão. Vale lembrar que há 150 anos Felipe e Lívia tiveram seu primeiro encontro quando a charrete em que ela estava, conduzida pelo mesmo “anjo” vivido por Michel Melamed, quebrou e quem ajudou no conserto foi o Conde, que passava por ali por acaso, a cavalo.

Independentemente de ser uma história que tem como viés o espiritismo, o que fica realmente é o resgate de um padrão de qualidade que faz falta em qualquer programa, em qualquer época e seguindo a doutrina que for. E, acima de tudo, que o valor do conteúdo de sua mensagem não se dilua nos tempos atuais.


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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

“A Fazenda 8”: Mara Maravilha mostra em reality show rural que o trash da ficção dá tanto audiência quanto o da vida real


Mara Maravilha tem sido sem a menor sombra de dúvida a participante mais polêmica de todas as edições de “A Fazenda”, reality rural da Rede Record que está em sua oitava temporada. Em termos de arrumar confusão e, consequentemente ibope, a apresentadora e cantora gospel tem superado até mesmo o conturbado ator Theo Becker, que teve uma participação marcante na estreia do programa, em 2009, quando quase enlouqueceu todo mundo e acabou sendo o terceiro eliminado. Não é o que deve acontecer com Mara, já que é notório o alcance de seus fãs clubes, que abrigam milhares de seguidores, e quem decide quem leva os R$ 2 milhões de prêmio da disputa é o público através de votos na internet ou por SMS.

É bem verdade que a apresentadora tem revelado um comportamento pouco linear, passando da euforia ao choro, de atitudes agressivas ou defensivas ao arrependimento. Mara já fez xixi na grama na frente dos outros peões e se secou com o próprio casaco que estava vestindo, cantou musiquinhas em tom de criança como nos velhos tempos de apresentadora de programa infantil em momentos inadequados, apenas para provocar e provocou de forma voluntária várias punições que atingiram todos os participantes, como corte do fornecimento de gás e de água, o que além de causar privações ainda acarretou mais trabalho a todos.

Não foi à toa que, no auge do estresse, a nadadora Rebeca Gusmão teve um ataque de fúria e, depois de já ter escondido as fotos de familiares e amigos da apresentadora, desmontou sua cama e jogou lixo sobre suas roupas. A atitude de Rebeca, mesmo tendo sido apoiada e até incentivada por outros peões, já está sendo motivo de uma ação que está sendo estudada pelos advogados de Mara.

Mas, por mais que se trate a atração como trash, acontece que são os atos extremos de Mara que têm rendido algum ibope à emissora. Ou seja, há audiência, sim, para esse tipo de produto. Basta ver o “Big Brother Brasil”, da Rede Globo. Lá também se aposta sempre nos anônimos mais polêmicos. Talvez por isso não façam um “BBB” com celebridades da casa. Vai que não sobrem muitos mocinhos e mocinhas para as novelas...

E aí a questão deixa de ser se falta qualidade ou não na televisão brasileira e começa a ser por que existe público para qualquer coisa que se apresente, independentemente de ser ficção ou vida real. Basta dar uma zapeada pelos telejornais. Mara Maravilha revoluciona em reality show rural e prova que o trash na ficção dá tanto audiência quanto o da vida real.

Mais Mara Maravilha em:
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