quarta-feira, 17 de abril de 2013

“Programa do Ratinho”: Carlos Massa explora polêmicas envolvendo Marco Feliciano e manifesta apoio a deputado do PSC acusado de racismo e homofobia



Marco Feliciano, depois de participar de uma entrevista pouco consistente feita por Danilo Gentili no “Agora É Tarde”, da Band, foi dar mais uma “exclusiva” a Carlos Massa no “Programa do Ratinho”, no SBT, nessa segunda-feira (15). Curioso é que ele só se apresenta em programas de entretenimento, quando sua função como deputado deveria requerer disponibilidade também para programas jornalísticos. Mas é claro que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara vem escolhendo a dedo onde se apresentar. No de Gentili, ele sabia que o clima seria de brincadeira e no de Ratinho, de defesa e bajulação.

Ratinho abriu a entrevista dizendo que os opositores do convidado foram convidados, mas não quiseram participar da entrevista. A atitude poderia ter sido anunciada de forma mais amena, não fosse o tom de sensacionalismo intencional do programa e o comprometimento político do mesmo. Nada disso teria importância, não fosse o pastor da igreja Assembleia de Deus e deputado federal eleito pelo Partido Social Cristão alvo de acusações de racismo e homofobia.

Em sua defesa, Feliciano afirmou, entre outras coisas, que toda a polêmica surgiu ao seu redor porque ele incomodou grupos ligados do movimento LGBT, que, segundo o deputado, usavam a Comissão de Direito Humanos em causa própria. “Direitos, sim, privilégios não”, afirmou o político. Além de apelar insistentemente para citações religiosas, ainda cutucou os artistas que têm engrossado o time de seus opositores. “A maioria dos artistas vive em uma vida de faz de conta”, disse ele, acrescentando que “existem artistas que trocam de família como quem troca de roupa”.

Espremendo, o que se salvou realmente da entrevista foi Feliciano ter reafirmado que renunciaria ao cargo de presidente da Comissão em troca da saída dos deputados José Genoíno e João Cunha, ambos do PT paulista e condenados no julgamento do Mensalão.  Deveriam sair de cena os três, muitos outros políticos mais e também apresentadores que dão espaço a pessoas desse tipo e com essa folha corrida na trajetória pessoal, profissional e política para fazerem suas defesas de forma dissimulada.


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