domingo, 31 de janeiro de 2016

“Big Brother Brasil”: Edição volta a ter imbróglios jurídicos, dessa vez com uma participante acusando o outro de pedofilia



A ideia de fazer uma festa intimista no “Big Brother Brasil 16” dessa sexta-feira (29), reunindo os participantes numa área mais intimista, no segundo andar da casa, pode ter resultado numa repercussão pouco esperada até mesmo por Boninho, diretor de núcleo do reality show da Rede Globo.  Ana Paula, a jornalista de 34 anos, patricinha que vive de pensão, uma das participantes, que já vinha manifestando aversão a Laércio, o designer de tatuagem, de 53 anos, pelo fato de ele fazer xixi fora do vaso sanitário e deixar o banheiro em um estado pouco recomendável, levou esse sentimento ao extremo. Não bastasse reclamar muito da falta de higiene do mesmo, ela também não aguentou o fato de ele ter ido dormir de cueca após a festa. E a jornalista esbravejou até o sol raiar chamando o tatuador de pedófilo pelo fato de ele ter relacionamentos com meninas jovens, uma de 17 e outra de 19 anos. “Ele é um pedófilo”, gritava ela, enquanto os outros participantes tentavam amenizar a situação. Em determinado momento a Rede Globo cortou o sinal de imagem e de som.

Enquanto isso, no quarto do líder, mesmo sabendo de tudo que estava acontecendo lá fora, Daniel dormia em berço esplêndido, fingindo não saber de tudo que estava ocorrendo. Tanto ele quanto os outros convidados que foram para o quarto do líder, Alan, Tamiel e Renam, sabiam do que estava ocorrendo, mas também não quiseram presenciar. Eram 6h, e Ronan e Munik, em uma das câmeras ainda liberadas pela internet, continuavam conversando com Ana Paula na entrada de seu quarto. Mas logo esse sinal também foi cortado.


E nesse domingo (31), o episódio continuou repercutindo. Laércio resolveu pedir à produção do programa para entrar no confessionário e questionar à direção sobre que tipo de providências pode ser tomadas diante do ocorrido. À tarde, em conversa com Daniel, Tamiel, Alan e Renam, o designer disse que iria pedir a outra participante, Adélia, que é advogada, sobre sua intenção de mover uma ação por calúnia e difamação. “Ela abalou minha honra. Isso é um crime”, desabafou o curitibano, acrescentando que tem nojo de pedófilos. Adélia, sabiamente, recomendou que qualquer iniciativa deveria ser tomada fora da casa. Recado dado, no programa ao vivo, à noite, ficou claro que é exatamente esse o procedimento a ser tomado por Laércio. Mas, antes, o público fará seu julgamento, já que Ana Paula e Laércio vão se enfrentar no Paredão e um deles será eliminado nessa terça-feira (2).

Essa décima sexta edição do “Big Brother Brasil” volta a repetir casos que envolvem decisões de Justiça. Já na primeira, em 2002, o cabeleireiro franco-angolano Sérgio Tavares foi acusado de estar ilegalmente no Brasil, pois seu visto de permanência já havia expirado. Graças a uma liminar conseguida por seu advogado para que suas questões trabalhistas no país fossem esclarecidas, ele permaneceu no programa até ser o nono eliminado.

Já em 2012, o modelo Daniel Echaniz foi expulso acusado de tentativa de estupro após ter ido para debaixo do edredom com Monique, totalmente embriagada. A imagem de movimentos registrada pelas câmeras resultou em um imbróglio com a polícia federal. Mesmo Monique tendo negado ter sido vítima de um crime, mas que não se lembrava de nada por estar bêbada, em um comunicado, a Rede Globo afirmou que Daniel estava eliminado devido a um comportamento inadequado. 




Mais Big Brother Brasil em: 
http://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2012/01/bbb-12-faltou-explicar-ao-publico-o.html